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Pacientes com Ômicron devem esperar sete semanas para fazer uma cirurgia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Fevereiro de 2022 às 11h28

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DragonImages/Envato
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Na última terça-feira (22), a revista científica Anaesthesia publicou um artigo com recomendações sobre procedimentos cirúrgicos destinados a pacientes com covid-19. Segundo os autores, a pessoa que foi diagnosticada com a variante Ômicron deve esperar cerca de sete semanas para fazer alguma cirurgia, "a menos que os benefícios de fazer o procedimento excedam os riscos".

Os autores recomendam a avaliação multidisciplinar para pacientes que necessitam de cirurgia dentro desse período, sendo necessário um cálculo do risco de mortalidade e atenção especial voltada a fatores de risco. Ainda assim, o artigo impõe que a cirurgia não deve ocorrer em até dez dias após o diagnóstico da infecção, principalmente porque o paciente pode ser infeccioso, o que representa um risco para vias cirúrgicas, funcionários e outros pacientes.

"Embora essas recomendações se concentrem na variante Ômicron e nas evidências atuais, os princípios também podem ser relevantes para futuras variantes. À medida que surgem mais dados, estas recomendações podem ser revistas", afirma o artigo.

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Segundo o artigo, os pacientes cirúrgicos devem ter o esquema vacinal completo, com a última dose tomada pelo menos duas semanas antes do procedimento. Além disso, os pacientes devem ser solicitados a notificar a equipe cirúrgica se testarem positivo para covid-19 dentro de sete semanas da antes da data planejada da operação. "A partir daí, deve ocorrer uma conversa entre a equipe operatória e o paciente sobre os riscos e benefícios do adiamento da cirurgia", afirmam os especialistas.

Os cientistas acrescentam, ainda, que pacientes com sintomas graves, que precisaram de internação, devem ter a cirurgia adiada por um tempo ainda mais longo que as sete semanas recomendadas. Outra orientação é que os médicos devem evitar anestesia geral em pacientes com infecção por covid-19.

Fonte: Anaesthesia