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Overdose de cafeína é rara, mas possível: este homem morreu após 200 doses

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Natabuena/Envato
Natabuena/Envato

A overdose de cafeína é possível, o que se constatou com a morte do personal trainer britânico Tom Mansfield, após o consumo do equivalente a 200 doses. A autópsia indicou 392 mg de cafeína por litro de sangue. Antes dele, o norte-americano Davis Allen Cripe teve uma arritmia ao ingerir três bebidas com alto teor de cafeína em menos de duas horas.

Segundo o pesquisador Alex Wayne Jones, toxicologista da Linköping University (Suécia), a overdose de cafeína é extremamente rara e geralmente envolve altas doses da substância em forma de comprimido ou pó (como no caso do personal trainer britânico), não em bebidas. Mas o especialista diz que o consumo de 30 xícaras de café em um curto período de tempo podem resultar em sintomas como vômitos, dor abdominal, inconsciência e até convulsões.

A morte por cafeína é causada por um batimento cardíaco rápido e irregular que perturba o fluxo sanguíneo, levando à pressão arterial baixa, perda de consciência e morte. No entanto, segundo um estudo conduzido pelo pesquisador sueco, houve apenas 51 mortes relacionadas à cafeína entre 1959 e 2010, a grande maioria causada pelo consumo da substância em pó.

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Os suplementos de cafeína em pó costumam ser utilizados por atletas, e contêm doses muito mais altas do que se encontra em uma xícara de café ou em um energético, e é unanimidade entre os especialistas que seja a forma mais perigosa da substância, e a mais provável de levar a sérios problemas de saúde.

A Food and Drug Administration (FDA), agência de saúde norte-americana , alerta que uma colher pequena da cafeína pura em pó equivale a 28 xícaras de café.

A orientação médica é que, se o consumo de cafeína está atrelado unicamente a bebidas como café ou cappuccino, é só não beber uma quantidade extrema em pouco tempo. Assim, a overdose se torna improvável.

Fonte: Metro UK, Vox, Journal of Analytical Toxicology