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OMS investiga sublinhagem da Ômicron após alta de casos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Janeiro de 2022 às 14h31

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HwangMangjoo/Rawpixel
HwangMangjoo/Rawpixel

A sublinhagem da Ômicron (BA.2) desperta preocupação dos especialistas, e na última segunda-feira (24), após um aumento no número de casos, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu prioridade nas investigações.

"A linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, está aumentando em muitos países. Investigações sobre as características da BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) à BA.1.", destacou a OMS.

A sub-linhagem da Ômicron foi descoberta na Austrália, na África do Sul e no Canadá. No entanto, já está presente em vários países, como Índia e Reino Unido. Na Dinamarca, já representa 65% dos novos casos de covid-19.

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Em entrevista ao The Washington Post, o virologista Robert Garry estimou que o subtipo não deve ser muito pior que a versão original da Ômicron. Por enquanto, o que se sabe é que a sublinhagem da Ômicron pode se propagar com mais facilidade e resistir mais às vacinas. No entanto, mais estudos ainda precisam ser feitos.

No último dia 21, a agência de saúde do Reino Unido — UK Health Security Agency — chegou a classificar a BA.2 como uma "variante sob investigação", uma vez que, na época, cerca de 2.093 casos sequenciados de BA.2 já tinham sido registrados em um banco de dados online britânico.

Fonte: OMS, The Washington Post