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OMS fecha com farmacêutica e vacinas da monkeypox chegam em setembro no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Agosto de 2022 às 12h10

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Ssp48/Envato Elements
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A farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic anunciou, na quarta-feira (24), que fechou o acordo de compra de doses da vacina Jynneos, intermediada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) — que é parte da Organização Mundial da Saúde (OMS). As primeiras doses contra a varíola dos macacos (monkeypox) devem chegar em setembro aos países da América Latina, incluindo o Brasil.

"As entregas das vacinas devem começar em setembro", informa a farmacêutica, em comunicado. Anteriormente, o Ministério da Saúde informou que o Brasil deve receber cerca de 50 mil doses do imunizante contra a varíola dos macacos, o que permitirá a imunização de 25 mil pessoas, já que o esquema vacinal completo consiste em duas doses.

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Vacina contra o vírus monkeypox está aprovada?

No mundo, algumas agências de saúde já aprovaram o uso emergencial da vacina Jynneos contra a varíola dos macacos. São os casos da Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos, da Health Canada (HC) e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) na União Europeia.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não deve analisar propriamente os dados de segurança e eficácia do imunizante, mas irá se basear nas aprovações da vacina feitas por outras agências no processo de importação do produto. A medida de dispensa de registro é usada em casos excepcionais, como ocorreu com a pandemia da covid-19.

Quem vai receber as doses da vacina contra a varíola dos macacos no Brasil?

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No momento, o Ministério a Saúde já informou que as doses limitadas do imunizante contra a varíola dos macacos serão liberadas apenas para profissionais da saúde que lidam com a doença, mas ainda não foi detalhado como será feito este tipo de distinção e nem se infectologistas poderão receber o imunizante.

Por enquanto, a pasta não considera vacinar pessoas expostas a casos confirmados da doença e nem grupos que apresentam comportamento de risco para a atual onda da varíola dos macacos. No futuro, isso pode mudar, já que a doença continua a se espalhar pelo país e foi diagnosticada nos primeiros bebês.

Fonte: Bavarian Nordic