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OMS diz que benefícios da vacina da AstraZeneca são maiores que reações

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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No início deste mês de março, alguns países da União Europeia suspenderam a aplicação da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca/Oxford, a Covishield, após relacionarem o imunizante com casos de trombose e formação de coágulos sanguíneos. Mas, nesta quarta-feira (17), a OMS (Organização Nacional de Saúde) anunciou que a vacina deve continuar a ser usada como prevenção da COVID-19.

Em nota no site oficial, a OMS diz que "eventos tromboembólicos podem acontecer com frequência", e que "o tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum em todo o mundo". A organização reforça que os benefícios da vacinação contra a COVID-19 se sobressaem em relação aos efeitos colaterais, afirmando ainda que o programa de imunização não irá reduzir o surgimento de doenças ou mortes por outras causas.

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No último dia 12, a União Europeia já havia se pronunciado sobre a interrupção da aplicação das doses da Covishield, relatando o mesmo argumento que a OMS. "Os benefícios da vacina continuam a superar os riscos e o imunizante pode continuar sendo administrado enquanto a investigação sobre os casos de eventos tromboembólicos seguem em andamento", afirmou a UE.

O caso repercutiu também fora da Europa. Recentemente, o CDC (Centro de Controle de Doenças) da África mostrou preocupação sobre os relatos de coagulação do sangue, anunciando que iria convocar uma reunião de emergência para revisar os efeitos do imunizante, mesmo dizendo que a Covishield já havia sido comprovada como segura e eficaz contra o coronavírus. No continente, muitos países vêm optando pela vacina da farmacêutica por ser mais barata e mais fácil de armazenar.

No Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também se pronunciou sobre as vacinas da AstraZeneca/Oxford: "A Agência concluiu que os dados não apontam alteração no equilíbrio benefício‐risco da vacina e recomenda a continuidade do seu uso pela população brasileira. A conclusão foi reforçada após a realização de uma reunião entre a Anvisa e autoridades regulatórias de vários países e também com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular", diz o comunicado.

Fonte: OMS, Anvisa, Africa News