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OMS dá novos nomes às variantes da varíola dos macacos

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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CDC/Unsplash
CDC/Unsplash

Na última sexta-feira (12), um grupo de especialistas globais convocado pela Organização Mundial da Saúde atribuiu novos nomes para as variantes do vírus da varíola dos macacos (monkeypox). Na prática, eles concordaram em nomear através de algarismos romanos.

Atualmente, há dois grupos documentados do patógeno, endêmicos no oeste africano e na região central do continente. Até então, essas localidades eram utilizadas para se referir aos clados (ou grupos) do vírus. Com a nova nomeação, o grupo do oeste africano passa a ser chamado de Clado I e o da região central do continente foi nomeado como Clado II.

As novidades também se estendem a dois subclados (ou subgrupos) do Clado II: os especialistas definiram que esses subgrupos passam a ser nomeados com uma letra minúscula alfanumérica após o algarismo romano, então na prática os novos nomes ficam Clado IIa e Clado IIb.

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Especialistas em virologia da varíola, biologia evolutiva e representantes de institutos de pesquisa de todo o mundo revisaram a nomenclatura de variantes ou clados conhecidos e novos do vírus da varíola dos macacos. Eles discutiram as características e a evolução das variantes, suas aparentes diferenças filogenéticas e clínicas e possíveis consequências para a saúde pública e futuras pesquisas virológicas e evolutivas.

Segundo anúncio conduzido pela própria OMS, a nomeação das linhagens será proposta pelos cientistas à medida que o surto evoluir. Os especialistas serão convocados novamente conforme necessário. Além disso, os novos nomes para os clados devem entrar em vigor imediatamente enquanto o trabalho continua nos nomes de doenças e vírus.

A OMS declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 23 de julho em relação à varíola dos macacos. De forma geral, os sintomas da doença envolvem febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia.

Fonte: OMS via Folha de S. Paulo