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OMS aponta América do Sul como novo epicentro do coronavírus

Por| 22 de Maio de 2020 às 18h02

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Miroslava Chrienova/Pixabay
Miroslava Chrienova/Pixabay

Nesta sexta-feira, o diretor do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, apontou a América do Sul como o novo epicentro da pandemia de COVID-19 e ainda acrescentou que o mais afetado é o Brasil.

"De certa forma, a América do Sul se tornou um novo epicentro para a doença, vimos muitos países sul-americanos com aumento do número de casos, e claramente há preocupação em muitos deles, mas certamente o mais afetado é o Brasil neste momento", declarou o diretor.

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O novo informe diário da OMS ainda consta que o Brasil representou um quarto das mortes registradas e confirmadas no mundo num período de 24 horas. Com isso em mente, a OMS foi questionada se estava oferecendo algum tipo de assistência direta ao Brasil. Em resposta, Michael Ryan dissertou: "Em termos de resposta, nossos colegas na Opas [braço da OMS nas Américas] estão fornecendo ajuda direta ao governo e a muitos dos estados que estão sendo duramente afetados, incluindo o Amazonas".
 
Ainda em relação ao Brasil, o diretor do programa de emergências da OMS afirmou: "A maioria dos casos é da região de São Paulo, mas também Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Pernambuco estão sendo afetados. Mas em termos de taxas de ataque, as mais altas estão, na verdade, no Amazonas: cerca de 490 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes, que é uma taxa de ataque bem alta".

Brasil tem 9,2% das mortes por COVID-19

No total, a OMS informa que 4,4 mil casos fatais foram registrados em 24 horas, período avaliado em todo o mundo. No Brasil, os dados mostram 1.179 óbitos, enquanto nos EUA, foram 932. No período registrado pela OMS, os Estados Unidos continuam com o maior número de casos, com 24.417 registros de pessoas contaminadas. O Brasil vem em segundo lugar, com 17.408, e a Rússia aparece na terceira posição, com 8.849.

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A OMS disse que é difícil prever exatamente o que vai acontecer na região, mas espera que a transmissão comunitária continue nas próximas semanas, inclusive em áreas altamente povoadas de países com grandes populações. "A Opas tem aconselhado os países das Américas a continuar fortalecendo suas medidas de contenção e mitigação para retardar a epidemia e evitar a sobrecarga dos serviços de saúde", declarou.

Fonte: CNBC