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Ômicron BQ.1: nova subvariante da covid provoca primeira morte em SP

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Novembro de 2022 às 17h10

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halfpoint/envato
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Nesta terça-feira (8), foi confirmada a primeira morte desencadeada pela nova subvariante Ômicron BQ.1 na cidade de São Paulo. A paciente que foi ao óbito em decorrência da covid-19 tinha 72 anos e apresentava comorbidades, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

No momento, a capital de São Paulo já registra dois casos oficias da Ômicron BQ.1, sendo um deles o da paciente que foi a óbito pela nova subvariante. Além deste, há o caso confirmado de um homem, de 61 anos, que está estável e permanece em isolamento domiciliar.

Sobre a primeira morte por Ômicron BQ.1 em São Paulo

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Segundo a Secretária Estadual de Saúde, a paciente com a Ômicron BQ.1 foi atendida no Hospital São Paulo no dia 10 de outubro. Neste primeiro momento, a mulher já estava acamada devido a úlceras infectadas e sofria com problemas no coração. Passados 7 dias, ela faleceu em decorrência da covid-19.

As amostras do vírus que infectou a mulher de 72 anos foram coletadas e, em seguida, analisadas em laboratório. A avaliação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou que a mulher estava infectada pela nova subvariante Ômicron BQ.1, descendente da BA.5 — a cepa que ainda predomina no país.

O registro deve mudar a linha cronológica da chegada desta nova cepa do vírus da covid-19 no Brasil. Anteriormente, acreditava-se que o primeiro caso era de Manaus, no Amazonas.

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Casos da nova subvariante Ômicron BQ.1 no Brasil

No Brasil, casos da subvariante Ômicron BQ.1 já foram relatados em diferentes estados, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Inicialmente, pensava-se que o primeiro caso da nova cepa da covid-19 era do estado do Amazonas, identificado no dia 20 de outubro. Agora, o caso inicial parece ser de São Paulo.

Para além do Brasil, a nova subvariante do coronavírus SARS-CoV-2 é responsável pelo atual aumento de casos da covid-19 na Europa, na América do Norte e também na Ásia. Neste cenário, é possível que o Brasil também enfrente uma nova onda da doença, como alguns já indicativos apontam.

Quando tomar a quinta dose da vacina contra a Ômicron BQ.1?

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Vale lembrar que, enquanto a Ômicron BQ.1 começa a se espalhar pelo Brasil, a quinta dose da vacina da covid-19 — ou a terceira dose do reforço — já está disponível em algumas cidades brasileiras, mas a aplicação ainda é bastante restrita.

Na cidade de São Paulo, o imunizante pode ser aplicado em pessoas com mais de 18 anos e que apresentam algum grau de imunossupressão (imunossuprimidas). O intervalo entre a última dose deve ser de pelo menos 4 meses (122 dias). Em outras cidades, a dose adicional está somente liberada para aqueles que têm 40 anos ou mais.

Fonte: G1