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O que é atividade física?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Maio de 2023 às 09h00

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Puhimec/Envato
Puhimec/Envato

Subir escadas, andar até o trabalho, brincar com o seu cachorro e carregar as compras de supermercados são bons exemplos de atividade física. Basicamente, todo o tipo de movimento corporal que requer gasto de calorias pode ser enquadrado como uma atividade, exceto aqueles involuntários, como respirar.

O oposto da atividade física é a inatividade e o sedentarismo. Nestes casos, o indivíduo apresenta riscos mais elevados para inúmeras doenças, como diabetes e hipertensão, além de comprometer a possibilidade de um envelhecimento saudável. Definitivamente, o corpo humano não evoluiu para ficar estático, enquanto apenas consome alimentos e ganha calorias.

Definição de atividade física

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Para definir atividade física, vale recorrer aos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a entidade, esta pode ser entendida como “qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requer gasto de energia”. Por semana, pessoas com mais de 18 anos devem realizar pelo menos 150 minutos de atividade em intensidade moderada.

Exemplos de atividade física para melhorar a saúde

Conforme define a OMS, todo o movimento intencional do corpo pode ser classificado como atividade física. Dessa forma, há uma ampla gama de tarefas que podem receber essa classificação, como:

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  • Caminhada;
  • Corrida;
  • Subir escadas;
  • Pedalar;
  • Brincadeiras com as crianças;
  • Atividades com os animais de estimação;
  • Limpar a casa;
  • Carregar as compras do supermercado;
  • Exercícios físicos dos mais variados tipos.

De modo geral, as atividades físicas mais básicas, como caminhar até o trabalho, não demandam acompanhamento de um especialista, podendo ser feitas sem qualquer restrição. A exceção é quando o indivíduo apresenta algum problema de saúde ou está em recuperação de alguma lesão.

E o que é exercício físico?

Como já adiantamentos, os exercícios físicos são parte daquilo englobado pelas atividades físicas. No entanto, essa classe de atividade tende a ser planejada, estruturada, repetitiva e, mais importante, intencional. Na maioria das vezes, o indivíduo a realiza em busca da melhora de sua aptidão física e da sua performance. Voltando para a classificação da OMS, é aquilo que é feito com mais intensidade.

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Diferente das atividades em geral, o exercício físico tende a ser feito com acompanhamento de um profissional, como um educador físico. Antes de iniciar uma nova prática, é recomendado que a pessoa realize um check-up do coração com um cardiologista, evitando possíveis complicações.

Exercícios físicos mais comuns

Como o exercício físico busca melhorar de forma proposital a estrutura muscular, o desempenho e até a flexibilidade de um indivíduo, os exemplos mais comuns são:

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  • Treinos de musculação, incluindo séries de flexões e agachamentos;
  • Corridas;
  • Prática das artes marciais e outros esportes;
  • Ciclismo;
  • Ginástica, ioga e pilates;
  • Caminhadas diárias, com intensidade moderada ou intensa.

Riscos da inatividade física

Embora exista a distinção técnica entre atividade e exercício físico, é bastante importante frisar que um não é mais importante que o outro. Na verdade, cada um deles contribui para uma vida saudável e longeva. Inclusive, qualquer atividade saudável tende a ser melhor que a inatividade.

Afinal, “a inatividade física é um dos principais fatores de risco para a mortalidade por doenças não transmissíveis. Pessoas insuficientemente ativas têm um risco de morte 20% a 30% maior em comparação com pessoas suficientemente ativas [e que praticam os 150 minutos semanais de atividade]”, afirma a OMS.

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Mesmo diante desse risco, por inúmeros fatores, incluindo questões econômicas e de gestão de tempo, muitas pessoas são sedentárias. Hoje, um quarto da população adulta mundial — o que equivale a 1,4 bilhão de pessoas — é insuficientemente ativa. Este é um dos fatores que deve contribuir para que, até 2035, a maioria das pessoas do planeta esteja com sobrepeso ou obesidade, o que terá um alto impacto nos sistemas de saúde.

Fonte: OMS, PennState Ministério da Saúde