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O modo escuro do celular protege contra os danos causados pela luz azul?

Por| Editado por Guadalupe Carniel | 22 de Dezembro de 2019 às 17h05

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Android Central
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Que o modo escuro do celular pode ser ideal para quem possui vistas sensíveis, isso é verdade. Com menos brilho, uma tela menos iluminada tende a fazer com que os usuários forcem menos as vistas, o que pode evitar dores de cabeça e outros problemas. Uma pergunta importante que deve ser feita, porém, é: o modo escuro pode mesmo proteger os usuários de danos à saúde?

O uso prolongado da tecnologia tem levado os adeptos dos smartphones, tablets e outros aparelhos a buscarem mais informações sobre os danos que as telas podem causar à sua saúde. A luz azul, parte do espectro emitido por esses dispositivos, tem sido relacionada a doenças que vão de depressão até câncer e são responsáveis por prejudicar o dia-a-dia de milhões de pessoas e levá-las até mesmo à morte.

Naturalmente, a busca por soluções para esse problema começou junto com sua descoberta. Elas incluem óculos especiais (embora não haja evidência científica de que eles protegem contra a luz azul) e até o uso de protetor solar, uma vez que a diminuição do uso de dispositivos como os smartphones não parece ser uma alternativa (pelo menos não por enquanto).

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Outra “solução” bastante conhecida, conforme dito no início deste artigo, é o uso do modo escuro do celular, que deixa o texto da tela branco e o fundo preto, ao contrário das configurações de fábrica dos smartphones. É fato que esse modo, além de cansar menos a vista, também pode contribuir para economizar a bateria do smartphone. No entanto, segundo especialistas, ele pode não fazer muita diferença para a saúde. Não existem, ainda, dados que discorram de maneira suficiente sobre os benefícios do modo escuro para a saúde além de maior conforto ao usar um smartphone.

Sabe-se, além disso, que existem configurações que diminuem a exposição à luz azul, emitindo mais tons de vermelho e amarelo (em iPhones, por exemplo, elas podem ser acessadas no menu “Acessibilidade”). No entanto, segundo pesquisas recentes, os tons amarelados, embora causem menos danos à visão, podem prejudicar o sono e, por isso, não devem ser usados durante a noite.

Por que o modo escuro não protege de verdade contra a luz azul?

É, na verdade, o espectro da luz (e não seu brilho) que faz com que a luz azul cause tantos danos. Por isso, ao invés de simplesmente ativar o modo escuro, vale mudar as configurações da cor da tela. No entanto, qualquer uma das configurações utilizadas em seu smartphone causarão danos, seja à visão ou ao sono. Assim, é fundamental que o usuário busque reduzir o uso dos smartphones, por mais difícil que essa tarefa possa parecer — especialmente antes de dormir, uma vez que a luz azul também pode manter o cérebro alerta e atrapalhar o sono. Isso porque esse é o único jeito de reduzir de fato os danos que podem ser causados pela tela do dispositivo.

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O fato é que as redes sociais, grandes responsáveis pelo vício em smartphones, são designadas justamente para prolongar ao máximo o interesse dos usuários em suas telas, uma vez que elas contribuem para uma “sensação de recompensa” que pode ser viciante para o cérebro (através de curtidas, conteúdo com o qual o usuário se identifica, sensação de pertencimento, entre outros fatores). Enquanto nos divertimos olhando para a tela de nosso computador ou smartphone, a luz azul pode comprometer nossa pele, a claridade da tela pode prejudicar nossa visão e outros fatores podem comprometer nossa saúde mental.

Outros problemas de saúde causados pelo uso excessivo de smartphones

O uso excessivo de smartphones também está relacionado a problemas de saúde como dores na coluna e no pescoço, nas articulações, desgaste dos músculos dessas regiões, danos na visão e também problemas psíquicos, como ansiedade e depressão, que são causados pelo sentimento de estar constantemente “perdendo algo” que foi postado nas redes, que faz com que o usuário cheque constantemente seu dispositivo. Em segundo lugar, a depressão também pode ser causada por uma comparação constante com a vida de outras pessoas através do conteúdo postado nas redes, bem como pela substituição de interações pessoais por virtuais.

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Se você identificou qualquer um dos problemas acima, vale procurar um médico ortopedista e, em casos de transtornos psíquicos, um psicólogo.