Publicidade

Nutróloga conta o que acontece se você come MUITA proteína — além do que precisa

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti | 

Compartilhe:
Aleksander Saks/Unsplash
Aleksander Saks/Unsplash

Muita gente fala sobre a importância da proteína na alimentação. Redes sociais, influenciadores fitness e até embalagens de produtos destacam o nutriente como essencial para ganhar músculos e ter mais energia. Mas será que todo esse consumo extra realmente faz bem? A nutricionista Margaret Murray, da Swinburne University of Technology, explicou em artigo para o The Conversation o que acontece quando você ultrapassa a quantidade de proteína que o corpo realmente precisa.

A recomendação diária de proteína é de 0,84 g por quilo de peso corporal para homens e 0,75 g por quilo para mulheres. Isso significa, por exemplo, 76 g por dia para um homem de 90 kg ou 53 g para uma mulher de 70 kg.

A maioria das pessoas já consome proteína em quantidade adequada. Para quem faz musculação e busca hipertrofia, valores de até 1,6 g por quilo de peso corporal podem trazer benefícios. Mas pesquisas mostram que mais do que isso não gera ganhos adicionais de massa muscular.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

O que acontece se você exagerar?

Murray alerta que o excesso de proteína não é simplesmente eliminado pela urina. O corpo transforma esse excesso em energia e, se não for usado, em gordura armazenada.

Além disso, pessoas com doença renal crônica precisam ter atenção redobrada, já que altas doses podem causar danos aos rins. Existe também a chamada intoxicação por proteína, que ocorre quando se consome quase só proteína, sem gorduras e carboidratos suficientes.

De onde vem sua proteína? Isso importa

Nem todas as fontes de proteína têm o mesmo efeito na saúde. De acordo com o artigo, proteínas de origem animal estão associadas a maior risco de doenças crônicas, como câncer e diabetes tipo 2, além de trazerem mais gordura saturada.

Já as fontes vegetais, como feijões, lentilhas e grãos integrais, oferecem proteína junto com fibras, que ajudam no funcionamento do intestino e na prevenção de doenças cardíacas.

A conclusão da especialista é que o ideal é equilibrar proteínas animais e vegetais, sem esquecer que carboidratos e gorduras também são essenciais. O corpo precisa de todos os macronutrientes, além de vitaminas e minerais, para funcionar bem.

Continua após a publicidade

Leia também:

VÍDEO | 3 apps sobre alimentação saudável

Continua após a publicidade

Fonte: The Conversation