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Novo exame detecta câncer de próstata em apenas 15 minutos

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Ushenko et al, 2024/Scientific Reports
Ushenko et al, 2024/Scientific Reports

A ciência se concentra em exames que facilitam a detecção do câncer e podem até revolucionar o tratamento. Uma das descobertas mais recentes fica por conta da Aston University (Reino Unido). Os pesquisadores usaram a luz para desenvolver uma técnica mais rápida para identificar a doença, conforme apresentaram na revista Scientific Reports.

A nova técnica permitiu que os pesquisadores conduzissem uma análise detalhada camada por camada de amostras de sangue seco. Ao todo, eles analisaram 108 amostras de três grupos: voluntários saudáveis, voluntários com câncer de próstata e um terceiro grupo com maior probabilidade do câncer se espalhar agressivamente.

O comunicado divulgado pela Aston University diz que a técnica de reconstrução de imagem é baseada em polarização, e concentrada em analisar estruturas policristalinas em amostras de sangue seco.

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Acontece que as proteínas no sangue mudam sua forma e como elas se encaixam durante os estágios iniciais de doenças como o câncer.

Com isso, a equipe usou mudanças na estrutura das proteínas para detectar e classificar células.

Nova técnica para detectar câncer

"Nosso estudo introduz uma técnica pioneira no domínio da biópsia líquida, alinhando-se com a busca contínua por métodos de diagnóstico não invasivos, confiáveis ​​e eficientes", diz a equipe, no comunicado.

"Um avanço fundamental em nosso estudo é a caracterização da média, variância, assimetria e curtose das distribuições com as células, o que é crucial para identificar diferenças significativas entre amostras saudáveis ​​e cancerosas", complementa o grupo de pesquisadores.

"Esta descoberta abre novos caminhos para o diagnóstico e monitoramento do câncer, representando um salto substancial na medicina personalizada e oncologia", conclui.

Precisão do teste

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O relatório revela uma taxa de precisão de 90% tanto no diagnóstico precoce quanto na classificação do câncer. Outro ponto ressaltado pelos pesquisadores é que, como a técnica depende de amostras de sangue em vez de biópsias de tecido, o risco é menor.

Os próprios reconhecem que a nova técnica tem potencial para "revolucionar o diagnóstico do câncer, a detecção precoce, a estratificação e o monitoramento do paciente". Resta aguardar pelos próximos estudos!

Fonte: Scientific Reports, Aston University