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Novo estudo detecta gravidade e riscos de depressão por exame de sangue

Por| Editado por Jones Oliveira | 09 de Abril de 2021 às 15h40

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PublicDomainPictures/Pixabay
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Com a ascensão da pandemia, descobrimos que não apenas a saúde física importa, mas também a saúde mental, levantando olhares para questões como depressão e ansiedade. Nesta semana, um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Indiana (EUA) trouxe à tona a base biológica dos transtornos de humor, com direito a um novo exame de sangue destinado a distinguir a gravidade da depressão de um paciente e o risco de desenvolver casos severos ou transtorno bipolar no futuro.

Liderado por  Alexander B. Niculescu, professor de Psiquiatria na Universidade de Indiana, o estudo se baseia em pesquisas anteriores com biomarcadores sanguíneos que rastreiam o transtorno de estresse pós-traumático e o Alzheimer.

O trabalho ocorreu ao longo de quatro anos, com mais de 300 participantes. Primeiro, os participantes foram acompanhados ao longo do tempo, com pesquisadores observando-os em estados de alto e baixo humor, cada vez registrando o que mudou (em termos de biomarcadores) em seu sangue entre as duas condições.

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Em seguida, a equipe utilizou bancos de dados para validar e priorizar suas descobertas. A partir disso, os pesquisadores validaram os 26 principais candidatos a biomarcadores em coortes independentes de pessoas com depressão grave. Por último, os biomarcadores foram testados em coortes independentes adicionais para determinar o quão fortes eles eram em prever quem já está doente e quem ficará. 

“Por meio desse trabalho, queríamos desenvolver exames de sangue para depressão e transtorno bipolar, para distinguir entre os dois e fazer com que as pessoas recebessem os tratamentos certos. Os biomarcadores sanguíneos estão emergindo como ferramentas importantes. Esses exames de sangue podem abrir a porta para uma combinação precisa e personalizada de medicamentos e monitoramento da resposta ao tratamento", disserta Niculescu.

Para o professor, o trabalho que está sendo feito por sua equipe é vital para melhorar a qualidade de vida de inúmeros pacientes. “Os biomarcadores do sangue oferecem vantagens da prática clínica do mundo real. Temos trabalhado muito ao longo dos anos para identificar biomarcadores sanguíneos para distúrbios neuropsiquiátricos", conclui o pesquisador.

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Fonte: Science Blog