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Nomofobia | Conheça o temido vício em celular

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Unsplash/Timur Repin
Unsplash/Timur Repin

Você já ouviu falar de nomofobia? É mais comum do que se imagina. Trata-se do vício em celular, ou melhor, do medo irracional de ficar sem utilizar o smartphone. Se você tem problemas para desligar o smartphone ou fica ansioso quando sabe que ficará fora de serviço por algumas horas, pode ser um alerta.

Não é de hoje que os especialistas da área da psiquiatria concentram olhares para essa vilã em potencial. Os resultados de vários estudos sugerem que essa fobia está se tornando mais difundida. De acordo com uma pesquisa de 2019 publicada na J Family Med Prim Care, quase 53% dos participantes que possuíam um telefone se sentiam ansiosos quando não tinham serviço ou bateria.

Por sua vez, um estudo de 2017 entrevistou 145 estudantes de medicina da Índia e reuniu evidências de que 17,9% deles tinham nomofobia leve. Para 60% dos participantes, os sintomas de nomofobia foram moderados e para 22,1%, os sintomas foram graves.

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Sintomas da nomofobia

Especialistas em saúde mental ainda não decidiram sobre critérios de diagnósticos formais para essa condição, mas por enquanto, o consenso é que a nomofobia representa um tipo de dependência ou vício em telefone. No geral, as fobias estão dentro da ansiedade, e provocam uma resposta de medo significativa, causando tanto sintomas emocionais quanto físicos.

Com isso, essa fobia pode desencadear desde preocupação ou pânico até ansiedade e agitação. A pessoa também tende a ter irritação quando não pode verificar o telefone. Já os sintomas físicos incluem aperto no peito, dificuldade para respirar, tremedeira, aumento da sudorese, fraqueza e
batimento cardíaco acelerado.

Normalmente, o tratamento para a nomofobia envolve a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a gerenciar pensamentos e sentimentos negativos que surgem quando o paciente se depara com a possibilidade de ficar sem telefone.

Fonte: J Family Med Prim Care via Healthline