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Não é mais maio! Saúde prevê grupos prioritários vacinados até setembro

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Abril de 2021 às 17h28

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Ali Raza/Pixabay
Ali Raza/Pixabay

Neste ano, a vacina contra COVID-19 já está nos primeiros passos de se tornar uma realidade para a população brasileira, uma vez que os grupos prioritários já começaram a ser imunizados, nas primeiras fases do Plano Nacional de Imunização (PNI). Na última quarta-feira (21), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez uma projeção: todos os grupos prioritários podem ser imunizados contra antes de setembro.

Em março, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que metade da população apta a receber a vacina seria imunizada no primeiro semestre, e que o restante estaria apto até o fim do ano. No entanto, a projeção de Queiroga apresenta diferenças. O ministro atribuiu as mudanças nos calendários de entrega de vacina e de imunização aos atrasos de fornecedores.

"O processo de vacinação do Brasil tem ocorrido de forma cada vez mais célere. Se continuar nesse ritmo, até setembro, pode-se atingir a imunização da população prevista no PNI. Nosso objetivo é que isso ocorra antes", projetou o ministro, por meio de um comunicado.

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Queiroga ainda apontou que o consórcio Covax Facility (iniciativa que visa impulsionar o desenvolvimento de vacinas através de uma aliança global com mais de 170 nações) "não entrega o que foi acordado", e que houve atrasos na chegada de insumos para a fabricação das doses no Butantan e na Fiocruz.

Na ocasião, o Ministério da Saúde também confirmou a negociação de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer para 2022. Queiroga também garantiu que a fase mais crítica da escassez de medicamentos usados na intubação de pacientes em UTI e de oxigênio medicinal está perto de acabar. Para ele, o Brasil vive uma "estabilização (da doença), embora com número ainda elevado de óbitos", com direito a tendência de queda de óbitos e redução hospitalar em algumas regiões do País.

Segundo o ministro, haverá uma doações de medicamentos de intubação da indústria, e a Pasta busca a incorporação do coquetel REGN-COV2 à rede pública, algo que ainda está sendo analisado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Na terça (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial deste tratamento, constituído pelos anticorpos produzidos em laboratório casirivimabe e imdevimabe.

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No dia 17, a FDA (Food and Drug Administration, uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA) também emitiu uma autorização de uso emergencial para casirivimabe e imdevimabe.

Fonte: Estadão