Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Mulher engole 55 pilhas e vai parar na mesa de cirurgia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Setembro de 2022 às 14h40

Link copiado!

John Cameron/Unsplash
John Cameron/Unsplash

Na última quinta-feira (15), um artigo publicado no periódico Irish Medical Journal trouxe o relato de uma mulher que engoliu 55 pilhas AA e AAA. A paciente de 66 anos foi tratada no St. Vincent's University Hospital, em Dublin. Nenhuma das pilhas obstruiu o trato gastrointestinal.

Após fazer o raio-X, a equipe decidiu observar a paciente para ver se e quantas pilhas passariam pelo trato gastrointestinal por conta própria, mas elas não conseguiram progredir em seu corpo, e a mulher apresentava dor abdominal.

A paciente então foi submetida a uma laparotomia, procedimento no qual os cirurgiões fazem uma incisão para acessar a cavidade abdominal. Eles descobriram que o estômago, puxado para baixo pelo peso das pilhas, ficou distendido e esticado na área acima do osso púbico.

Continua após a publicidade

A equipe então fez um pequeno orifício no estômago e removeu as pilhas do órgão. Dentre as 55, cinco foram encontradas presas no cólon, removidas pelo ânus. Uma radiografia final confirmou que o trato gastrointestinal da mulher estava sem mais pilhas.

“Até onde sabemos, este caso representa o maior número relatado de pilhas ingeridas em um único momento”, escreveram os médicos no artigo publicado. "A ingestão deliberada de várias pilhas AA grandes como forma de automutilação deliberada é uma apresentação incomum", consta no relato.

Os casos de ingestão de pilhas costumam acontecer com crianças, por acidente, e nesse cenário, o esperado é que as pilhas passem pelo corpo de uma criança sem causar danos. Mas se ficarem presas na garganta, podem causar ferimentos graves e até fatais, já que a reação química causada pelo contato da saliva com as pilhas queima o esôfago e danifica gravemente os tecidos. Existe também o risco de vazamento químico e obstrução do trato gastrointestinal.

Continua após a publicidade

Fonte: Irish Medical Journal  via Science Alert