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Ministério da Saúde reduz previsão de vacinas contra COVID-19 para abril

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Abril de 2021 às 14h30

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Na quarta-feira (31), o Ministério da Saúde reduziu a previsão para o recebimento e a distribuição de vacinas contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil, durante o mês de abril. Em março, a pasta também enfrentou defasagem com os números anunciados previamente. Até o momento, o vacinômetro da Saúde aponta que 4,2 milhões de brasileiros já receberam as duas doses de um imunizante contra a COVID-19.

Com a nova previsão de imunizantes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aguarda o recebimento de cerca de 25,5 milhões de doses. Anteriormente, o cronograma divulgado pela pasta, no dia 19 de março, tinha a previsão de recebimento de 47,3 milhões de doses. "Em relação a vacinas, em abril, previsão é de 25,5 milhões de doses. Há atrasos na entrega das duas principais indústrias nacionais, Butantan e Fiocruz, há questão da vacina indiana [Covaxin], que a Anvisa ontem suspendeu a planta", afirmou o ministro.

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Inicialmente, a previsão para abril era de: 2 milhões de doses importadas da vacina Covishield (AstraZeneca/Oxford); 21,1 milhões de doses da vacina Covishield, produzidas localmente pela Fiocruz; 15,7 milhões de doses da CoronaVac, produzidas nacionalmente pelo Instituto Butantan; 8 milhões da vacina Covaxin, importadas da farmacêutica Bharat Biotech; e 400 mil doses da vacina Sputnik V, importadas pelo Instituto Gamaleya. No entanto, os dois últimos imunizantes não obtiveram autorização de uso emergencial no Brasil.

Na quarta-feira (31), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a autorização de importação de doses da Covaxin, produzidas na Índia. Durante a decisão, a Anvisa afirmou que "há incerteza sobre a eficácia e a segurança da vacina" já que dados necessários não foram apresentados para a análise brasileira.

Para conferir o vacinômetro do Ministério da Saúde e a aplicação de doses das vacinas contra a COVID-19 na população brasileira, em tempo real, clique aqui.

Fonte: G1