Máscara de TNT é mais eficaz contra COVID-19 que máscara de algodão, segundo USP
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 05 de Maio de 2021 às 13h58
Já faz mais de um ano que as máscaras se tornaram parte do cotidiano. Já não se entra mais nos estabelecimentos sem o item, que funciona como a principal medida de prevenção da COVID-19. Um novo estudo da Universidade de São Paulo (USP) comparou máscaras de diferentes materiais para entender qual é o tipo mais eficaz na proteção.
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Para entender a eficácia das máscaras, o estudo passou todas elas por um equipamento que produz partículas de aerossol de tamanho controlado para ficar semelhante ao coronavírus. Após o jato, o grupo mediu a concentração de partículas da máscara.
Essa análise aponta que a média de eficácia das máscaras de algodão contra o coronavírus é de 40%. As máscaras que mostraram mais eficácia no teste foram as cirúrgicas e as do tipo PFF2 e N95, uma vez que foram capazes de filtrar entre 90% e 98% das partículas de aerossol.
Já no que diz respeito às máscaras de TNT (feitas de polipropileno, um tipo de plástico), a eficiência variou de 80% a 90%. Por sua vez, as máscaras de tecido (com direito a algodão e materiais sintéticos, como lycra e microfibra, por exemplo) apresentaram uma eficácia de filtração de 15% e 70%, com média de 40%.
Vale lembrar que cientistas da USP e da UFSCar descobriram um tecido feito à base de poliéster, algodão e micropartículas de prata capaz de inativar fungos, bactérias e vírus.
Fonte: CNN