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Mais de 93% dos adultos nos EUA têm indicadores ruins para a saúde do coração

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Julho de 2022 às 09h00

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Ruwanof/Envato Elements
Ruwanof/Envato Elements

A saúde da população dos Estados Unidos está piorando nos últimos, segundo levantamento feito por pesquisadores da Tufts University, no estado de Massachusetts. Desde 1999, os indicadores associados à saúde do coração estão caindo e, hoje, mais de 93% da população não tem boa saúde cardiometabólica.

Publicado na revista científica Journal of the American College of Cardiology, o estudo sobre os indicadores de saúde analisou dados de 55 mil norte-americanos, que foram coletados entre 1999 e 2018. Segundo os autores, os resultados podem ser expandidos para toda a população do país, o que é bastante preocupante.

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O que significa risco cardiometabólico?

Para chegar a esta conclusão da piora da saúde média do norte-americano, os cientistas avaliaram os voluntários a partir de cinco questões. A seguir, confira quais foram:

  • Níveis de pressão arterial;
  • Taxa de açúcar no sangue;
  • Porcentagem de colesterol no sangue;
  • Índice de Massa Corporal, ou seja, a taxa de sobrepeso e obesidade;
  • Presença ou ausência de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco (infarto) ou acidente vascular cerebral (AVC).

"Em 2017 e 2018, apenas 6,8% dos adultos dos EUA tiveram saúde cardiometabólica ideal", afirmam os pesquisadores no estudo. Isso significa que menos de 7% tiraram notas ideais nos cinco critérios. Em outras palavras, a incidência desses problemas ou o risco aumentado para estas condições são realidade para a maioria da população norte-americana.

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Saúde do coração deve ser revista nos EUA

“Esses números são impressionantes. É profundamente problemático que nos Estados Unidos, uma das nações mais ricas do mundo, menos de 1 em cada 15 adultos tenha uma saúde cardiometabólica ideal”, afirma Meghan O'Hearn, pesquisadora e principal autora do estudo, em comunicado. Além disso, acrescenta que "essas condições são amplamente evitáveis", mas não têm sido.

Diante desses dados, O'Hearn defende uma revisão no funcionamento do sistema de saúde norte-americano, nos hábitos alimentares e no estilo de vida da população. “Esta é uma crise para todos, não apenas para um segmento da população”, pontua, já que a situação impacta diretamente investimentos e gastos públicos.

Fonte: Journal of the American College of CardiologyTufts University