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Por que Lucão, do vôlei, sempre joga de máscara na Olimpíada de Tóquio?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 04 de Agosto de 2021 às 23h00

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Jonne Roriz/COB
Jonne Roriz/COB

Desde o início das Olimpíadas de Tóquio, os jogos de vôlei da seleção masculina vêm chamando a atenção do público, e não estamos falando do jogador Douglas Souza, que viralizou na internet pela sua irreverência. O assunto em questão é Lucas Saatkamp, também conhecido como Lucão, que não foi visto sem máscara em nenhum jogo até hoje.

Lucão faz questão de usar o acessório mesmo que não seja uma obrigação da organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O evento deveria ter acontecido no ano passado, mas foi adiado devido à pandemia da COVID-19. Neste ano, a situação do coronavírus no mundo ainda é perigosa, mas o evento vem acontecendo seguindo os protocolos de prevenção da doença, ainda que o país esteja enfrentando o aumento no número de casos.

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Por mais que a vila olímpica seja um ambiente que passe por testagens frequentes e muitos jogadores estejam vacinados, Lucão prefere continuar usando a máscara para evitar se contaminar pela COVID-19. Em entrevista ao canal esportivo SporTV, o jogador afirmou optar pelo acessório prezando não só pela própria saúde, como daqueles que estão ao seu redor. Ele destaca, no entanto, a preocupação com a família e o filho pequeno.

Lucão diz que, mesmo com a testagem sendo feita constantemente, pode existir um lapso no controle da propagação do vírus e acontecer a contaminação durante esse intervalo de testes. "Outra coisa também é que meu filho tem sintomas de febre direto a cada 15, 20 dias, porque tem um pouco de problema de garganta e bronquite. Então, tenho um pouco de medo", pontua o jogador, dizendo ainda que os treinamentos da seleção envolvem um grupo maior de pessoas.

Em relação ao desempenho, Lucão afirma que a máscara, de fato, incomoda, principalmente nos momentos em que precisa de mais fôlego.  "A máscara incomoda um pouco, principalmente na parte de cardio, que exige um pouco mais, na hora de um rali. Mas a sorte é que, no nosso esporte, é mais de explosão, os ralis são mais curtos, às vezes é só uma ação que você faz", conta. Inclusive, o uso da proteção não foi empecilho para que a seleção ganhasse a maioria dos jogos até então.

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Fonte: Com informações: Aventuras na História