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Longas jornadas de trabalho matam milhares por ano; tendência é piorar

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Scott Graham/Unsplash
Scott Graham/Unsplash

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) ressaltou as consequências de longas jornadas de trabalho, apontando que, em 2016, 745 mil pessoas morreram de doenças decorrentes justamente desses longos períodos de trabalho. E uma projeção da OMS é que essa tendência pode piorar devido à pandemia.

O relatório descobriu, inclusive que as pessoas que vivem no Sudeste Asiático e na região do Pacífico Ocidental foram as mais afetadas. Segundo a pesquisa, trabalhar 55 horas ou mais por semana apresentou uma relação com um risco 35% maior de acidente vascular cerebral e 17% maior de morrer de doença cardíaca, em comparação com uma semana de trabalho de 35 a 40 horas, por exemplo. O estudo também mostrou que quase 75% dos que morreram em consequência de longas horas de trabalho eram homens de meia-idade ou mais velhos.
 
A análise não cobriu o período da pandemia, mas a OMS aponta que a ascensão do trabalho remoto e a desaceleração econômica podem ter aumentado os riscos associados às longas jornadas de trabalho. De acordo com o relatório, trabalhar longas horas foi estimado como responsável por cerca de um terço de todas as doenças relacionadas ao trabalho.

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Os pesquisadores mencionam duas maneiras de as horas de trabalho mais longas prejudicarem a saúde: por meio de respostas fisiológicas diretas ao estresse ou porque mais horas significam mais probabilidade de adotar comportamentos prejudiciais à saúde, como uso de tabaco e álcool, menos sono e exercícios físicos, e uma dieta pouco saudável. Cabe dizer que o número de pessoas trabalhando longas horas estava aumentando antes da pandemia, de acordo com a OMS.

Fonte: BBC

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