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Lecanemab | Novo medicamento retarda avanço do Alzheimer, diz farmacêutica

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Setembro de 2022 às 17h05

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Image-Source/Envato Elements
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Na busca por uma medicação segura e eficaz contra o Alzheimer, a ciência pode ter encontrado um potencial medicamento, o anticorpo monoclonal Lecanemab. Na terça-feira (27), a farmacêutica norte-americana Biogen e a japonesa Eisai anunciaram que os testes com humanos são promissores e que o remédio conseguiu retardar o avanço do declínio cognitivo.

Até o momento, as farmacêuticas não publicaram o estudo clínico do Lecanemab, envolvendo quase 1,8 mil voluntários com comprometimento cognitivo leve (casos precoces) ou uma forma inicial da doença de Alzheimer. Os testes foram feitos no Japão, EUA, Europa e China. Por enquanto, os dados completos devem ser divulgados apenas em novembro, segundo o jornal The New York Times.

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Como o potencial medicamento contra o Alzheimer é aplicado?

Segundo os dados preliminares, o grupo de voluntários que recebeu o medicamento Lecanemab teve o progresso da doença retardado em 27% em comparação com os voluntários que receberam o placebo. Este é um bom indicativo da eficácia da fórmula contra o Alzheimer.

Administrado por infusão intravenosa, o anticorpo monoclonal promove a "limpeza" das placas que se formam no cérebro e são constituídas pelo acúmulo das proteínas beta-amiloides na região. No momento, o consenso científico é de que essas formações são uma das responsáveis por provocar o quadro de Alzheimer, já que a afetam a comunicação entre neurônios.

Os primeiros benefícios da medicação foram identificados após os seis primeiros meses do início do tratamento experimental. No entanto, o benefício aumentou até o final do estudo (18 meses).

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Anticorpo para o combate do Alzheimer já pode ser usado?

A medicação contra o Alzheimer ainda não pode ser usada em nenhum lugar do globo, já que, até o momento, nenhuma agência de saúde aprovou o uso do anticorpo monoclonal. Para adiantar os processos de análise, a farmacêutica Eisai solicitou anteriormente o modelo de aprovação contínua para a agência Food and Drug Administration (FDA), nos EUA.

Fonte: NYT e Biogen