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Israel vacina quase metade da população e ensaia reabertura

Por| 22 de Fevereiro de 2021 às 20h40

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Pixabay
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A questão da economia no meio dessa pandemia continua sendo delicada, mas um dos países que mais se preparam no momento para uma reabertura é Israel. Isso porque quase metade da população israelense está vacinada. Com isso, no último domingo (21), o governo chegou a afirmar que o início do retorno à rotina é possível.

Em março, devido à pandemia, as atividades em Israel foram pausadas. Meses depois, o país simplesmente reabriu os estabelecimentos, dando um reinício às atividades. No entanto, esse retorno à normalidade teve curta duração. A população chegou a fazer manifestações contra a falta de estratégia econômica para lidar com a crise causada pela pandemia. Em contrapartida, agora a situação parece mudar por lá — e para melhor.

Até o comunicado do governo, o comércio estava aberto, mas o acesso a locais de lazer como academias, hotéis e cinemas foi limitado apenas a pessoas que receberam as duas doses da vacina há mais de uma semana ou se recuperaram da doença com imunidade presumida. A identificação dessas pessoas se dá pelo status "Passe Verde", exibido em um aplicativo do Ministério da Saúde local. Já as igrejas foram obrigadas a reduzir pela metade suas lotações.

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Quanto à educação, os alunos do ensino médio devem voltar no mês que vem, depois de quase um ano de aprendizado remoto. Por enquanto, a população israelense ainda deve usar máscaras e manter o distanciamento social. Essa "quase reabertura" integra um plano do governo para abrir a economia no próximo mês.

Primeiramente, o país imunizou idosos acima de 60 anos. A campanha de vacinação propriamente dita teve início há pouco mais de duas semanas, voltada para todas as pessoas com mais de 16 anos. Segundo o Ministério da Saúde, Israel administrou pelo menos uma dose da vacina da Pfizer em mais de 46% de sua população de 9 milhões, enquanto o risco de pegar COVID-19 caiu 95,8% entre as pessoas que receberam as duas doses. A pasta ainda menciona uma redução de 98,9% na mortalidade entre as pessoas que receberam as duas doses da vacina da Pfizer, na comparação com duas semanas atrás.

Além da redução da mortalidade, ocorreu também uma redução de 98,2% no número de casos graves da COVID-19 e de 98,9% na quantidade de pacientes hospitalizados com sintomas da doença. O país registrou mais de 740 mil casos e 5,5 mil mortes pela infecção, com direito a três lockdowns. A promessa do governo é que não haverá um quarto, embora Nachman Ash, médico responsável pela resposta à pandemia do país, tenha afirmado que o quarto lockdown ainda é uma possibilidde, uma vez que metade da população ainda não está imune".

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Fonte: AFP