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Índia começa a exportar vacina de Oxford contra a COVID-19; Brasil segue de fora

Por| 19 de Janeiro de 2021 às 15h40

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 Karolina Grabowska / Pexels
Karolina Grabowska / Pexels

Na semana passada, o Brasil ensaiou uma viagem para buscar duas milhões de doses da vacina de Oxford contra a COVID-19, produzidas pelo Serum Institute, na Índia. No entanto, a importação foi adiada, porque o país asiático estaria focado no início do plano de vacinação local, o que aconteceu no final de semana. Agora, a Índia começa a exportar as primeiras doses do imunizante contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), mas só para países vizinhos até o momento. 

É importante lembrar que o país é um dos maiores produtores de produtos farmacêuticos do mundo e deve ter um papel fundamental na distribuição de imunizantes para países de renda média e baixa, como é caso da vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mas fabricada pelo Serum Institute, na Índia. Segundo fontes do governo, a Índia começará a exportar vacinas contra a COVID-19 nesta quarta-feira (20).

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De acordo com essas informações, o primeiro lote de exportações da vacina de Oxford deve ser enviado para o país vizinho, o Butão. Além dessas, outras duas milhões de doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford serão enviadas a Bangladesh na quinta-feira (21). No entanto, o Brasil ainda não figura na lista de países que serão atendidos, neste primeiro momento, pelo governo indiano.

Vacina de Oxford, Índia e Brasil

“Todos os dias nós temos tido reunião diplomática com a Índia. O fuso horário é muito complicado. Nós estamos recebendo a sinalização de que isso poderá ser resolvido nos próximos dias dessa semana”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante coletiva no Palácio do Planalto. Inclusive, o ministro já alegou que a diferença de fuso horário entre os países é um dos obstáculos para a importação.

Enquanto as duas milhões de vacinas de Oxford não chegam ao Brasil, o Ministério da Saúde adota a penas a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, são adotadas para a proteção contra o coronavírus. Segundo informações da pasta divulgadas nesta terça-feira (19), as seis milhões de doses da vacina CoronaVac já foram distribuídas entre os estados brasileiros. Além destas, o Butantan solicita o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses do imunizante para ampliar a cobertura de vacinação. 
 
 
 

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Fonte: Yahoo