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Todos falam, mas poucos viram: confira imagens reais do coronavírus em ação

Por| 25 de Março de 2020 às 18h21

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NIAID-RML
NIAID-RML

Estamos falando o tempo todo sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2), mas, você já realmente viu como ele é? Não estamos falando das imagens conceituais, esquemas ou ilustrações, e sim das fotos reais tiradas a partir da ação do patógeno em células humanas sob o microscópio. Pois bem, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês), do Rocky Mountain Laboratories (RML), conseguiu boas imagens para mostrar como é o vilão do momento.

Essas imagens foram obtidas com a ajuda de microscópios eletrônicos de varredura e transmissão, a partir de uma amostra do vírus em um paciente dos Estados Unidos, em pesquisa do Dr. Emmie de Wit, do RML. Para conseguir esse material, foi necessário usar tanto o microscópio eletrônico de varredura, que dispara um feixe eletrônico e traz resultados que "varrem" uma amostra em lâmina, em boa resolução; quanto o de transmissão, que usa um feixe de elétrons sobre uma camada fina da amostra e amplia o resultado. No entanto, ambos os microscópios trazem imagens em preto e branco. Assim, depois de obtidos os resultados, o escritório de artes médicas visuais do laboratório coloriu digitalmente as imagens.

Abaixo, é possível ver as proteínas conhecidas como “spike”, que, juntas, formam a “coroa” (corona) que dão nome ao patógeno. É com essas estruturas que ele se agarra às membranas celulares e se transporta ao interior delas.

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Essa outra mostra o novo coronavírus em amarelo, na superfície das células cultivadas em laboratório.

Já nesta, uma horda de SARS-CoV-2 aparece como pequenas esferas roxas, saindo da membrana celular ao fim do ciclo de replicação.

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Aqui, os coronavírus estão em amarelo novamente, emergindo da superfície das células cultivadas em laboratório.

Quando o novo coronavírus consegue penetrar no interior da célula, ele a obriga a replicar seu material genético milhares de vezes. Essas duas imagens ilustram bem esse processo.

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Depois que a célula hospedeira é sobrecarregada, ela morre e o vírus “vaza” para outras partes do corpo do paciente, contaminando outras células e repetindo esse processo. Ou seja, isso tem sido letal para quem tem a imunidade baixa ou é portador de doenças crônicas — as chamadas comorbidades.

Fonte: IFL, NIAD-RML