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Todos falam, mas poucos viram: confira imagens reais do coronavírus em ação

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NIAID-RML
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Estamos falando o tempo todo sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2), mas, você já realmente viu como ele é? Não estamos falando das imagens conceituais, esquemas ou ilustrações, e sim das fotos reais tiradas a partir da ação do patógeno em células humanas sob o microscópio. Pois bem, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês), do Rocky Mountain Laboratories (RML), conseguiu boas imagens para mostrar como é o vilão do momento.

Essas imagens foram obtidas com a ajuda de microscópios eletrônicos de varredura e transmissão, a partir de uma amostra do vírus em um paciente dos Estados Unidos, em pesquisa do Dr. Emmie de Wit, do RML. Para conseguir esse material, foi necessário usar tanto o microscópio eletrônico de varredura, que dispara um feixe eletrônico e traz resultados que "varrem" uma amostra em lâmina, em boa resolução; quanto o de transmissão, que usa um feixe de elétrons sobre uma camada fina da amostra e amplia o resultado. No entanto, ambos os microscópios trazem imagens em preto e branco. Assim, depois de obtidos os resultados, o escritório de artes médicas visuais do laboratório coloriu digitalmente as imagens.

Abaixo, é possível ver as proteínas conhecidas como “spike”, que, juntas, formam a “coroa” (corona) que dão nome ao patógeno. É com essas estruturas que ele se agarra às membranas celulares e se transporta ao interior delas.

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Essa outra mostra o novo coronavírus em amarelo, na superfície das células cultivadas em laboratório.

Já nesta, uma horda de SARS-CoV-2 aparece como pequenas esferas roxas, saindo da membrana celular ao fim do ciclo de replicação.

Aqui, os coronavírus estão em amarelo novamente, emergindo da superfície das células cultivadas em laboratório.

Quando o novo coronavírus consegue penetrar no interior da célula, ele a obriga a replicar seu material genético milhares de vezes. Essas duas imagens ilustram bem esse processo.

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Depois que a célula hospedeira é sobrecarregada, ela morre e o vírus “vaza” para outras partes do corpo do paciente, contaminando outras células e repetindo esse processo. Ou seja, isso tem sido letal para quem tem a imunidade baixa ou é portador de doenças crônicas — as chamadas comorbidades.

Fonte: IFL, NIAD-RML