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Homem sobrevive por 31 dias comendo minhocas e insetos na Amazônia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Março de 2023 às 13h06

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Nordroden/Envato
Nordroden/Envato

Na Amazônia boliviana, um homem, de 30 anos, sobreviveu por 31 dias se alimentado quase que exclusivamente de minhocas e insetos, enquanto bebia apenas água da chuva. No período em que esteve perdido na floresta, o boliviano perdeu 17 kg e estava com desidratação severa.

A experiência de quase morte em plena Amazônia começou quando o boliviano Jhonattan Acosta foi caçar com amigos, mas, no meio da excursão, acabou se perdendo. O homem estava apenas com uma arma, mas sem nenhum facão, lanterna ou cantil — para pegar água da chuva, usou o próprio sapato como copo.

Como o homem sobreviveu 31 dias comendo minhocas e insetos?

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Durante o período em que esteve perdido na Amazônia, o boliviano precisou fugir de animais selvagens, como onças e queixadas. Para sobreviver, “comi minhocas e insetos", afirma Acosta para a emissora de TV Unitel. Quando encontrava pela floresta, ele também se alimentava de uma fruta parecida com o mamão, a gargatea.

Os familiares de Acosta contam que, ao ser encontrado, o homem estava 17 kg mais magro e tinha torcido o tornozelo — apresentava dificuldades para andar e estava mancando. Além disso, estava bastante desidratado.

Risco da desidratação

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Entre os problemas relatados pelo boliviano, um dos maiores risco de morte era a desidratação. Para o bom funcionamento do corpo, é necessário que ele esteja devidamente hidratado. A boca seca e sede são apenas os primeiros problemas de saúde associados com a falta de água.

Com baixa quantidade de água, o corpo não consegue mais produzir o suor, perdendo a capacidade de regular a temperatura corporal. A condição pode reduzir o volume de sangue e, consequentemente, baixar a pressão arterial. Por si só, isso pode levar o indivíduo a ficar inconsciente e ainda causar o seu óbito.

A seguir, confira os sintomas e as complicações mais comuns da desidratação prolongada:

  • Lentidão;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Insolação e cãibras;
  • Rigidez das articulações;
  • Contração do cérebro;
  • Convulsões;
  • Excesso de toxinas no sangue.
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A possível vantagem de Acosta é que ele se perdeu em uma floresta tropical, onde a umidade média é alta e as precipitações (chuvas) são mais comuns. As características do bioma é que, muito provavelmente, permitiram que o homem se mantivesse vivo por mais de um mês, em condições tão adversas. O desfecho poderia ser outro caso o acesso à água fosse mais difícil.

Fonte: BBC e Medical News Today