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Gripe aviária | Trabalhador de granja no RS é isolado com suspeita da doença

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Pexels/Alexas
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Um trabalhador de uma granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul, está em isolamento domiciliar após ter tido contato com aves infectadas pelo vírus da gripe aviária e apresentar sintomas gripais. O homem atua no local onde foi identificado o primeiro foco da doença, na última quinta-feira (15).

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul, uma amostra foi coletada e encaminhada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O resultado do exame é aguardado ainda para esta semana.

Para a definição de um caso humano suspeito de gripe aviária, pessoas que tiveram contato próximo com animais infectados passam a ser monitoradas por um período de 10 dias, desde que estejam assintomáticas.

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“Para que um caso humano seja oficialmente considerado suspeito, é necessário que haja, simultaneamente, evidência clínica (presença de sintomas) e evidência epidemiológica. Isso inclui exposição a animais infectados ou a seus restos mortais”, informou a SES em comunicado.

Monitoramento de trabalhadores

A identificação do caso suspeito ocorreu a partir de um levantamento de todas as pessoas que tiveram contato com os animais infectados. Segundo a SES, trabalhadores de granjas onde foram registrados focos da doença estão sendo monitorados.

O objetivo do monitoramento é identificar possíveis sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito, seguindo protocolos de vigilância sanitária estabelecidos para a patologia.

Transmissão, sintomas e tratamento

A gripe aviária pode ser transmitida a humanos pelo contato direto ou indireto com aves infectadas, bem como por meio de superfícies ou ambientes contaminados com fezes ou outros fluidos desses animais. No entanto, o consumo de carne e ovos devidamente cozidos não representa risco de infecção.

Em humanos, os sintomas variam de assintomáticos a graves. Febre, tosse, coriza, dores musculares, abdominais e conjuntivite são os mais comuns. Casos graves podem evoluir para sintomas gastrointestinais mais intensos e complicações respiratórias.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso do antiviral oseltamivir (comercialmente conhecido como Tamiflu) para o tratamento. O uso do medicamento é especialmente indicado para pacientes com comorbidades, como idosos e pessoas com doenças crônicas.

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Fonte: Secretaria Estadual da Saúde do RS