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Gripe aviária | País chega à metade do processo de vazio sanitário sem novo caso

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Unsplash/Steven Van Elk
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O Brasil chegou, nesta quarta-feira (4), à metade do processo de vazio sanitário relacionado à gripe aviária. Caso não ocorra um novo caso em granjas comerciais nos próximos 14 dias, o país poderá se declarar livre da doença. Protocolos internacionais estipulam um prazo de 28 dias sem novos registros.

“Estamos, portanto, na metade do processo do vazio sanitário, sem que outras mortes ocorram nas granjas comerciais. Nossa expectativa é de que, ao final do vazio sanitário, possamos reduzir significativamente as restrições comerciais, até a volta completa à normalidade da comercialização”, ressaltou Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, em entrevista coletiva.

De acordo com Fávaro, o sistema sanitário brasileiro sairá fortalecido e reconhecido internacionalmente após enfrentar a situação da gripe aviária. O ministro destaca que isso se deve ao fato de a doença não ter se espalhado para outras granjas.

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Estado de emergência

Mesmo com a proximidade de se considerar livre da doença, o país manterá o estado de emergência, ampliando os processos de investigação de eventuais casos em animais silvestres, domésticos ou de outras granjas comerciais.

“Estamos com oito casos sendo investigados, nenhum em granja comercial. O último caso de granja comercial investigado foi em Anta Gorda (RS), que deu negativo ontem à tarde, como era de se esperar”, pontuou Fávaro.

Em relação às duas aves encontradas mortas no Zoológico de Brasília no dia 28 de maio — ambas diagnosticadas com gripe aviária —, tratam-se de animais silvestres que não faziam parte do plantel do espaço. Segundo o ministro, assim como ocorreu com outros 168 casos de gripe aviária em animais silvestres registrados no país, esses episódios não implicarão restrições.

Restrições comerciais

Segundo Carlos Fávaro, dos 160 países que compram carne de frango brasileira, 21 continuam com restrição total ao Brasil; 14 suspenderam apenas a importação da produção com origem no Rio Grande do Sul; e quatro deixaram de comprar carne produzida no município de Montenegro.

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Fonte: Agência Brasil