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Formato do olho e da íris influencia o que os outros acham de nós

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master1305/freepik
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O formato do olho e da íris influencia o que os outros acham de nós, principalmente no que diz respeito ao quão atraentes parecemos e no quanto conseguimos despertar a generosidade das outras pessoas. É o que sugere um novo estudo da Leiden University.

Os pesquisadores descobriram que pupilas maiores e íris mais brilhantes podem fazer com que alguém pareça mais amigável e atraente.

Para conduzir o estudo publicado na revista Cognition and Emotion, os cientistas mostraram aos participantes algumas fotos de macacos — parte delas modificada digitalmente para que a íris ficasse mais brilhante, a pupila ficasse maior, etc.

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"Nossos participantes tiveram impressões mais positivas de retratos de primatas não humanos quando as fotos destes foram manipuladas para que eles parecessem ter pupilas maiores", diz o artigo.

Brilho da íris e generosidade

Além disso, primatas com pupilas maiores inspiraram os participantes a doar mais dinheiro para a causa animal. Ou seja: pequenas mudanças na aparência dos olhos são suficiente para influenciar a generosidade.

No segundo experimento, os pesquisadores examinaram os efeitos combinados do brilho da íris e do tamanho da pupila, e notaram que animais com as íris mais brilhantes eram classificados como atraentes e simpáticos.

Quando pareados com pupilas pequenas, os efeitos positivos das íris brilhantes foram diminuídos. Isso destacou a importância da interação entre essas duas características oculares na formação de percepções.

"A aparência da íris também pode impactar respostas afetivas. Até onde sabemos, os poucos estudos que avaliaram experimentalmente os efeitos da cor da íris percebida em humanos na atribuição de traços não encontraram efeitos da cor da íris em atribuições de atratividade e outros traços", diz o estudo.

"Mostramos que manipular o brilho da íris e o tamanho da pupila em retratos de primatas influencia significativamente tanto o comportamento de doação quanto as respostas afetivas. Nossos resultados fornecem uma pista importante que pode explicar inconsistências na literatura com estímulos que manipulam o tamanho da pupila ou o brilho da íris, e exigem uma reconsideração dos resultados anteriores", acrescentam os pesquisadores.

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