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Fiocruz espera entregar mais 70 milhões de doses de vacina até o fim do ano

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Julho de 2021 às 18h30

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Nelsonart/Envato Elements
Nelsonart/Envato Elements

Para a imunização dos brasileiros contra o coronavírus SARS-CoV-2, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) projeta o envase de mais 70 milhões de doses da vacina Covishield (AstraZeneca/Oxford) até o fim deste ano. A meta foi definida após um novo acordo para a importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), divulgado na quinta-feira (1). Nesta contagem, não foram incluídas as doses 100% nacionais do imunizante contra a COVID-19. 

Em junho, a Fiocruz, o Ministério da Saúde e a AstraZeneca assinaram um contrato para a importação do IFA necessário para a produção de 50 milhões de doses. Agora, o novo acordo, firmado esta semana, permitirá o envase extra de mais 20 milhões de doses da vacina Covishield contra a COVID-19.

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Covishield com insumos importados

“Sabemos o quanto tem sido difícil obter insumo adicional, dado o cenário internacional de escassez de vacinas e insumos. A aquisição do IFA para a produção de mais 70 milhões de doses é resultado do esforço e empenho institucional, bem como da parceria que a AstraZeneca tem tido conosco desde o início”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, sobre a importância do acordo para a imunização dos brasileiros contra o coronavírus.

A partir do compromisso firmado, as novas remessas de IFA para a produção de 20 milhões de doses têm previsão de serem enviadas ao longo dos meses de agosto e setembro. Dessa forma, o lote pode garantir a produção contínua no segundo semestre, o que eliminaria o risco de interrupção por falta de insumos. Já os demais lotes, necessários para a produção das 50 milhões de doses restantes, serão enviados nos meses seguintes, entre outubro a dezembro.

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No total, já foram entregues 65,9 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), da Saúde. Neste cálculo, foram incluídas as 4 milhões de doses produzidas pelo Instituto Serum, da Índia, e enviadas prontas para uso. 

E o IFA nacional da Fiocruz?

Vale lembrar que, no começo de junho, a Fiocruz também assinou o contrato de Transferência de Tecnologia da vacina. Dessa forma, a fundação, através do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), terá autonomia para produzir, de forma 100% nacionalizada, o imunizante contra a COVID-19, incluindo o IFA.

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Segundo informação divulgada na época da assinatura do contrato, o primeiro lote dessa produção totalmente nacional está previsto para outubro. Isso significa que o número total de entrega de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford ainda deve ser maior que o anunciado para o fim do ano. 

De acordo com a Fiocruz, as instalações atuais têm capacidade de produção de insumos para cerca de 15 milhões de doses da vacina contra o coronavírus por mês. Isso porque foram feitas adaptações da planta fabril do Centro Henrique Penna (CHP), parte do Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV) no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. No entanto, o início das entregas das doses nacionais para outubro leva em conta que todas as etapas do processo evoluirão conforme o esperado.

Fonte: Agência Brasil