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FDA libera uso da vacina da varíola dos macacos em crianças e em doses menores

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Agosto de 2022 às 13h15

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nearxiii/Freepik
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Nos Estados Unidos, a agência Food and Drug Administration (FDA) ampliou as formas de uso da vacina Jynneos contra a varíola dos macacos (monkeypox). Para imunizar um maior número de norte-americanos foi autorizada a aplicação de doses menores. Além disso, o imunizante da farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic poderá ser aplicado em crianças, quando há risco de complicações.

“Nas últimas semanas, o vírus da varíola dos macacos continuou a se espalhar a uma taxa que deixou claro que nosso atual suprimento de vacinas não atenderá à demanda atual”, afirmou o comissário da FDA, Robert Califf, em comunicado. Diante da alta demanda, foi proposta uma nova concentração das doses e uma forma diferente de aplicar a vacina em adultos.

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O que muda na vacina da varíola dos macacos?

Com a decisão da FDA, a vacina da varíola dos macacos poderá ser aplicada através de uma injeção intradérmica, ou seja, entre as primeiras camadas da pele de pessoas com mais de 18 anos. A partir dessa nova forma de aplicação, os EUA aumentarão o estoque de doses em pelo menos cinco vezes, já que a quantidade do imunizante usado será menor que na via subcutânea.

De acordo com a Casa Branca, os 400 mil frascos da Jynneos vão se transformar em 2 milhões de injeções, com o novo protocolo. Como o processo de imunização implica em duas doses com intervalo mínimo de 28 dias, cerca de um milhão de pessoas poderá ser imunizada.

Imunização de crianças em alguns casos

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Agora, crianças também poderão ser imunizadas contra varíola dos macacos, quando correrem risco de desenvolverem formas graves da doença. Em outras palavras, poderão ser beneficiadas pela imunização menores que apresentam algum tipo de comorbidade, capaz de comprometer o sistema imunológico. Isso quando forem expostas ao vírus devido a algum contato próximo confirmado. Neste caso, as doses somente poderão ser aplicadas por via subcutânea.

Fonte: CNBC e FDA