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Exposição à luz artificial antes de dormir aumenta risco de diabetes gestacional

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Março de 2023 às 20h32

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Daniel Reche/PIxabay
Daniel Reche/PIxabay

Segundo um estudo publicado na revista científica American Journal of Obstetrics and Gynecology Maternal Fetal Medicine na última sexta-feira (10), gestantes devem evitar fontes de luz artificial antes de dormir para reduzir os riscos de diabetes gestacional.

A teoria investigada pelos pesquisadores é que a exposição à luz artificial durante a noite tem o potencial de suprimir os níveis de melatonina (um hormônio produzido pela glândula pineal do cérebro, que tem como principal função regular o ciclo circadiano, estimulando o sono), o que perturba o relógio natural do organismo e afeta vários processos metabólicos, entre eles, os níveis de açúcar no sangue.

O grupo conduziu experimento com 714 gestantes, que usaram sensores de luz nos pulsos. A pesquisa permitiu concluir que, das 247 mulheres que passaram apenas cerca de 1,7 horas com a luz apagada durante a noite, 16 tiveram diabetes gestacional. Já entre as que passaram cerca de 2,2 horas com as luzes apagadas antes de dormir, 12 tiveram o problema. Entre as que passaram 2,6 horas, apenas três foram afetadas com a condição.

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Diabetes gestacional

Segundo a American Diabetes Association (ADA), diabetes gestacional é definida a doença diagnosticada no segundo ou terceiro trimestre da gravidez. Trata-se do problema metabólico mais frequente na gestação. Entre as complicações possíveis durante a gestação, estão aborto espontâneo, malformações fetais, pré-eclâmpsia, natimortalidade, macrossomia, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia neonatais.

São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes gestacional a idade materna avançada, obesidade, sobrepeso ou ganho excessivo de peso na gestação atual, síndrome de ovários policísticos ou baixa estatura.

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Fonte: American Journal of Obstetrics and Gynecology Maternal Fetal Medicine; UniRio