Existem pelo menos 16 tipos de sono, segundo estudo
Por Nathan Vieira • Editado por Luciana Zaramela |
Existem pelo menos 16 tipos de sono, segundo um estudo publicado na revista científica PNAS no último dia 18. A equipe responsável analisou os dados de 100 mil usuários de smartwatches em busca de respostas acerca das possíveis dificuldades que muitas pessoas vivenciam na hora de dormir.
- Insônia: o que é, quais são os riscos e como tratar
- Pandemia silenciosa de insônia se instaura paralelamente à covid-19
Os dados, colhidos do Biobank (Reino Unido), dizem respeito a movimentos de braço e contrações que os participantes tiveram no decorrer de vários dias. Esses gestos indicam, necessariamente, se a pessoa em questão estava acordada ou adormecida. Assim, o resultado do estudo remete a uma notável diversidade nos padrões de ciclo do sono.
A equipe dividiu o sono em cinco grandes categorias (identificadas no estudo em questão como 1, 2, 3, etc), mas algumas delas, por sua vez, carregam subcategorias (identificadas como 1a, 1b, 1c, etc). A ideia é que os agrupamentos identificados na pesquisa atual sejam analisados mais de perto em futuros estudos.
Os 16 tipos de sono
- Insônia, sono com longa duração e hábito de acordar durante a noite
- Sono em horários irregulares, como resultado dos turnos de trabalho
- Sono fragmentado, com curta duração
- Insônia, sono com duração ''normal''
- Insônia, sono com curta duração
- Sono profundo, mas a pessoa não consegue dormir facilmente
- Sonecas de curta duração
- Sono excessivamente longo
- Sono apenas durante o dia
- Sono apenas durante a noite
- Dificuldade de manter o sono
- Sono fragmentado em geral
- Sono completo
- Hábito de acordar e adormecem repetidamente e com frequência
- Ciclo de sono e vigília fora de sincronia com horário biológico (férias, por exemplo)
- Sono duradouro (noite toda), sem sonecas durante o dia
A ideia dos autores é que futuramente esse método de agrupamento sistemático seja vinculado a outras informações pessoais (como histórico médico e hábitos de vida) para ajudar em determinados diagnósticos.
Fonte: PNAS