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EUA: mapa mostra propagação do coronavírus com base em dados do Facebook

Por| 20 de Abril de 2020 às 17h07

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Miroslava Chrienova/Pixabay
Miroslava Chrienova/Pixabay

Nesta segunda (20), pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon (CMU) divulgaram um mapa sobre o coronavírus, com base em dados coletados através de respostas a pesquisas no Facebook e no Google, como parte de uma iniciativa para monitorar a propagação doença nos Estados Unidos. Segundo os próprios pesquisadores, foi feito cerca de um milhão de respostas por semana no Facebook e 60 mil no Google.

A equipe explica que, usando esta e outras fontes únicas de dados, os pesquisadores do CMU vão monitorar as mudanças à medida em que o tempo passa, permitindo prever a atividade da COVID-19 com várias semanas de antecipação. Na prática, os pesquisadores usam as respostas das pesquisas no Facebook sobre os sintomas que as pessoas estão apresentando, através de dados controlados pela equipe universitária e que não são compartilhados com a rede social.

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De acordo com o próprio Mark Zuckerberg, a ideia desse mapa é abordar também outras regiões do mundo, o que está sendo analisado com a ajuda pesquisadores da Universidade de Maryland. "Enquanto o mundo luta contra a COVID-19 e os países desenvolvem planos para retomar suas sociedades, é crucial ter um conhecimento claro de como a doença está se dispersando", anuncia Zuckerberg.

O criador do Facebook ainda acrescenta: "Com uma comunidade de bilhões de pessoas no mundo, o Facebook pode ajudar de forma única os pesquisadores e autoridades de saúde a obter as informações que precisam para responder ao surto e começar a planejar a recuperação. A pesquisa pergunta às pessoas se possuem sintomas como febre, tosse, falta de ar ou perda de olfato, associados à COVID-19", reitera Zuckerberg. "Já que apresentar estes sintomas é um estágio anterior ao adoecimento mais grave, esta pesquisa pode ajudar a prever quantos casos os hospitais atenderão nos dias seguintes e fornecerá indicadores antecipados de onde o surto está crescendo e onde a curva está sendo achatada com sucesso".

Fonte: Business Insider