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EUA identificam 2ª cepa da varíola dos macacos em circulação no país

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Junho de 2022 às 14h58

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CDC
CDC

As autoridades de saúde dos Estados Unidos descobriram uma segunda cepa do vírus da varíola dos macacos (monkeypox) em circulação no país. A identificação foi anunciada na última sexta-feira (3) e o fato, segundo especialistas, aponta para a circulação da doença antes de ser oficialmente detectada.

Até então, os casos identificados da varíola dos macacos eram da mesma cepa que circula pelos países europeus, como Inglaterra e Portugal. No entanto, a nova cepa não tem as mesmas características genéticas que as encontradas em amostras na Europa.

Preliminarmente, as autoridades identificaram similaridades com a amostra de em um único caso isolado dos EUA em 2021. Se for comprovado, isso significa que esta cepa circula entre os norte-americanos há mais tempo que se imaginava.

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Transmissão comunitária do vírus monkeypox?

“Certamente, é possível que tenha havido casos de varíola nos Estados Unidos que passaram despercebidos anteriormente, mas não em grande medida”, explicou Jennifer McQuiston, porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em coletiva de imprensa na sexta (3).

A suspeita está diretamente relacionada com a descoberta da segunda cepa do vírus monkeypox. No momento, “pode haver [casos de] transmissão comunitária” em partes dos EUA onde o atual surto ainda não foi identificado oficialmente, comentou McQuiston.

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EUA aplicam vacinas contra varíola dos macacos

Para evitar o crescimento do surto da doença, as autoridades de saúde dos EUA distribuem doses da vacina para pessoas que passaram por situação de alto risco de exposição ao vírus. No momento, já foram distribuídas 1,2 mil doses do imunizante contra a varíola dos macacos.

A vantagem é que o país tem doses suficientes de vacinas contra a doença para controlar a evolução do atual surto de varíola dos macacos, segundo informa a responsável pelo estoque nacional dos imunizantes do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), Dawn O’Connell.

Vale comentar que, no Brasil, nenhum caso da infecção viral foi oficialmente diagnosticado, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, seis possíveis casos estão em análise.

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Fonte: ABC News e CNBC