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EUA devem aprovar vacina da Pfizer hoje, e campanha pode começar na segunda (14)

Por| 11 de Dezembro de 2020 às 18h54

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Cottonbro/Pexels
Cottonbro/Pexels

Se tudo correr conforme o esperado, os Estados Unidos devem ser o próximo país a aprovar uma vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), ainda nas próximas horas. Isso porque a Food and Drug Administration (FDA) —  agência reguladora similar à Anvisa — trabalha para emitir uma autorização de uso emergencial para a vacina contra a COVID-19, desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech. A previsão é que a autorização seja emitida ainda nesta sexta-feira (11).

A possível autorização chega um dia depois que um comitê independente, formado por mais de 20 cientistas e médicos, votou de forma favorável à autorização de uso emergencial da vacina da Pfizer contra a COVID-19. De forma pública, a votação levou oito horas até declarar o parecer favorável ao imunizante na quinta-feira (10), após uma série de análises dos estudos clínicos apresentados pelas empresas.

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Vacinação contra a COVID-19 nos EUA

Segundo o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Alex Azar, a vacina da Pfizer contra a COVID-19 poderá ser lançada já na segunda-feira (12). "Poderíamos ver pessoas sendo vacinadas na segunda, ou terça da próxima semana", afirmou Azar, no programa de TV Good Morning America, nesta manhã.

De acordo com as previsões do governo norte-americano, a vacinação em massa da COVID-19 deve focar, inicialmente, nos profissionais de saúde e residentes de lares de idosos e asilos. No total, os EUA esperam vacinar 100 milhões de pessoas até março, sendo 20 milhões ainda em dezembro. No entanto, essas projeções dependem, diretamente, da aprovação do imunizante da Pfizer contra o coronavírus.

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Vacina da Pfizer no mundo

Fora dos EUA, outras agências reguladoras de saúde, como a do Reino Unido e a do Canadá, já autorizaram o uso emergencial da vacina da Pfizer contra o coronavírus. Inclusive, o Reino Unido já deu início à sua campanha de imunização na terça-feira passada (9), tornando-se a primeira nação do Ocidente a vacinar contra a COVID-19.

Vale lembrar que a vacina da Pfizer contra a COVID-19 depende de duas doses. O imunizante carrega um RNA mensageiro (mRNA) — uma tecnologia inédita para a ciência — que estimula o organismo a produzir uma proteína específica do coronavírus. Depois de produzida, o sistema imunológico pode reconhece-la como um antígeno e, assim, cria imunidade contra a doença.

Um dos grandes desafios desta fórmula é o transporte, isso porque precisa ser armazenada em temperaturas muito baixas, de -70°C, o que nem sempre é viável em algumas regiões do planeta. Para isso, a farmacêutica estuda uma série de iniciativas. Por outro lado, a eficácia é de 95% — o que é considerado excelente no universo das vacinas. 

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Fonte: Business Insider e USA Today