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Estudo revela como o ouvido amplifica sons

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Mpumelelo Macu/Unsplash
Mpumelelo Macu/Unsplash

Físicos de Yale descobriram como o ouvido amplifica sons fracos, tolera explosões ruidosas e diferencia uma gama de frequências sonoras. O estudo publicado no último dia 2 se concentrou na cóclea, um órgão em forma de espiral no ouvido interno.

No novo artigo, os pesquisadores revelaram uma nova camada de complexidade coclear. As descobertas oferecem uma nova visão sobre a notável capacidade e precisão da audição humana.

Conforme diz o artigo, o som é convertido em sinais elétricos na cóclea e as pessoas são capazes de detectar sons com frequências em três ordens de magnitude e mais de um trilhão de vezes de alcance em potência, até pequenas vibrações do ar.

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O objetivo dos experimentos foi "entender como o ouvido pode se sintonizar para detectar sons fracos sem se tornar instável e responder mesmo na ausência de sons externos".

Os pesquisadores afirmam que "cada tom puro ressoa em um ponto ao longo deste órgão espiral" e que "as células  naquele local dizem ao seu cérebro qual tom está sendo ouvido".

Esses pelos também agem como amplificadores mecânicos, bombeando energia em ondas sonoras para neutralizar o atrito. "Bombear a quantidade certa de energia e fazer ajustes constantes é crucial para uma audição precisa", segundo os cientistas.

"O som produz ondas de superfície ao longo da membrana basilar da cóclea. Para atingir a resolução de frequência surpreendente do ouvido e a sensibilidade a sons fracos, a dissipação na cóclea deve ser cancelada por meio de processos ativos nas células ciliadas, efetivamente levando a cóclea ao limite da instabilidade", diz o artigo.

Estudos ajudam a entender a audição

Desvendar os cinco sentidos tem sido uma das apostas da ciência. Estudos recentes já mostraram como o olfato e a audição interagem no cérebro, por exemplo. Entender a fundo o potencial da audição pode ser essencial para o desenvolvimento de tratamentos como a terapia genética, por exemplo, capaz de reverter a surdez.

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Fonte: Yale University