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Estudo classifica sete formas menos graves de COVID-19

Por| 04 de Novembro de 2020 às 07h30

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

A COVID-19 segue como um mistério a ser desvendado dia após dia pelos especialistas. Em um recente um artigo publicado na revista Allergy, pesquisadores da Universidade de Medicina de Viena, na Áustria, sugerem que existem pelo menos sete formas da doença, que tem preocupado a população mundial neste ano de 2020.

Segundo o estudo, os sete subtipos são formas menos graves de COVID-19. Os pesquisadores também levantam que a nova infecção deixa sequelas significativas no sistema imunológico, que podem perdurar mais de 10 semanas. O estudo envolveu 109 pacientes recuperados da COVID-19 e 98 indivíduos saudáveis ​​no grupo controle. A pesquisa mostrou que vários sintomas relacionados à COVID-19 ocorreram no grupo dos que já tiveram a doença.

Na pesquisa, os cientistas identificaram sete subgrupos de sintomas, incluindo:

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  1. "Sintomas semelhantes aos da gripe" com febre, calafrios, fadiga e tosse;
  2. "Sintomas semelhantes aos do resfriado comum", com rinite, espirros, garganta seca e congestão nasal;
  3. "Dores nas articulações e nos músculos";
  4. "Inflamação dos olhos e mucosas";
  5. "Problemas pulmonares" com pneumonia e falta de ar;
  6. "Problemas gastrointestinais", incluindo diarreia, náusea e dor de cabeça;
  7. "Perda do olfato e paladar e outros sintomas".

No último subgrupo, os pesquisadores descobriram que a perda do olfato e do paladar afeta predominantemente indivíduos com um 'sistema imunológico jovem', medido pelo número de células imunológicas ativas. Segundo Winfried Pickl, co-autor do estudo, a equipe conseguiu distinguir as formas sistêmicas (subgrupos 1 e 3) das formas específicas de órgãos (subgrupos 6 e 7) da COVID-19. A partir da análise, os cientistas estabeleceram que a COVID-19 deixa alterações perceptíveis (ou detectáveis) ​​no sangue de pacientes recuperados, muito semelhantes a uma impressão digital.

De acordo com os pesquisadores, níveis elevados de células imunes produtoras de anticorpos foram detectados no sangue de pacientes recuperados, mesmo alguns meses após a recuperação. Quanto mais alta a febre do paciente afetado durante o curso leve da doença, mais altos eram os níveis de anticorpos contra o vírus, segundo o ponto de vista do estudo em questão.

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"Nossas descobertas contribuem para um melhor entendimento da doença e nos ajudam no desenvolvimento de vacinas potenciais, já que agora temos acesso a biomarcadores promissores e podemos realizar um monitoramento ainda melhor. Acima de tudo, o estudo mostra que o sistema imunológico humano 'dobra' quando se defende contra COVID-19, com a ação combinada de células imunológicas e anticorpos", observou o estudo.

De acordo com o trabalho, as células imunológicas também são capazes de memorizar certos "movimentos" do vírus e responder a eles. "Agora é uma questão de implementar essas descobertas e usá-las para o desenvolvimento de vacinas contra COVID-19 altamente eficazes", concluem os pesquisadores.

Fonte: Business Insider