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Estudo analisou eficácia das vacinas Pfizer e Moderna nos EUA; veja o resultado

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Setembro de 2021 às 17h20

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Davidpereiras/Envato Elements
Davidpereiras/Envato Elements

Nos Estados Unidos, uma nova pesquisa verificou a efetividade — eficácia provada no mundo real — das vacinas contra a covid-19 usadas no país. Coordenados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), os resultados, divulgados nesta sexta-feira (17), apontam para o maior efeito protetor do imunizante da Moderna contra o coronavírus SARS-CoV-2 em relação ao da Pfizer/BioNTech e da Janssen (Johnson & Johnson).

A pesquisa reuniu dados de 21 hospitais em 18 estados dos EUA. No total, foram analisados registros de saúde de mais de 1,3 mil pessoas totalmente vacinadas e os comparou com registros de outras 2,3 mil pessoas que não estavam imunizadas. Das pessoas vacinadas, 476 foram vacinadas com a fórmula da Moderna, 738 com a da Pfizer e 113 com a da Johnson & Johnson.

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Vale lembrar que, independente dos resultados, todos os imunizantes em uso no país protegem, de forma segura e eficaz, contra a covid-19. Além disso, a análise comprovou a vantagem de quem está imunizado contra quem optou por não se vacinar no país. É o que atestam os registros de saúde.

Proteção das vacinas contra a covid-19

Após duas doses da vacina da Moderna, as pessoas tiveram o melhor efeito de proteção contra hospitalizações em decorrência do coronavírus SARS-CoV-2. A taxa de proteção contra a entrada em hospitais foi de 93%. Enquanto isso, a da Johnson & Johnson obteve uma taxa de efetividade de 71%.

Por fim, a vacinação completa da Pfizer reduziu o risco de hospitalização em 88% no mesmo período. Curiosamente, a proteção da fórmula contra hospitalizações caiu para 77%, após quatro meses depois da última dose. É importante destacar que os dados foram coletados entre março e agosto deste ano. Em julho, a variante Delta (B.1.671.2) já era predominante em todo o país e esta é considerada mais infecciosa.

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Por que a diferença na efetividade das vacinas?

Procurando entender o porquê das diferentes taxas de proteção entre duas vacinas que usam a tecnologia de mRNA (RNA mensageiro) — a da Pfizer e a da Moderna —, o CDC sugere que a diferença pode ser causada por dois fatores principais.

A primeira explicação é de que o imunizante da Moderna contém uma dose mais alta de mRNA, o que pode justificar a produção de níveis mais altos de anticorpos do que a vacina da Pfizer. Além disso, as doses da Moderna também são administradas com quatro semanas de intervalo, o que garante um tempo maior para a formação de anticorpos. As doses da Pfizer são administradas com intervalo de três semanas. Diferente dos EUA, quem recebeu a vacina da Pfizer, no Brasil, precisou respeitar um intervalo de três meses entre as doses.

Segundo os pesquisadores do CDC, as novas descobertas podem "guiar as escolhas individuais e recomendações de políticas com relação aos reforços de vacinas". Atualmente, o país discute se as doses de reforço devem se estender para todos ou apenas para os mais vulneráveis.

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Para acessar a análise completa do CDC sobre as vacinas em uso nos EUA, clique aqui.

Fonte: Business Insider