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Este país não custeará mais internações de quem recusou vacina da covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Novembro de 2021 às 12h20

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Pressmaster/Envato Elements
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Em uma medida radical para estimular a vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2, o governo de Singapura não pagará mais por despesas médicas de pacientes da covid-19 “não vacinados por opção”. A medida inédita começará a valer a partir do dia 8 de dezembro.

No ranking global, Singapura registra uma elevada taxa de vacinação contra a covid-19. No país, 86% de toda a população está totalmente vacinada, de acordo com a plataforma Our World in Data. Em comparação, os Emirados Árabes Unidos e Portugal estão com mais de 87% da população imunizada e lideram a lista mundial.

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Nesse cenário, a medida de Singapura para estimular que os cidadãos se imunizem não deve afetar tantas pessoas. Por outro lado, "as pessoas não vacinadas constituem uma maioria considerável daqueles que requerem cuidados intensivos de internação e contribuem de forma desproporcional para o desgaste de nossos recursos de saúde", afirma o governo.

Quando os custos da internação por covid começarão a ser cobrados?

"Portanto, a partir de 8 de dezembro de 2021, os pacientes com a covid-19 que não foram vacinados por opção serão cobrados nas contas de hospitais e Instalações de Tratamento Comunitário", destaca. Hoje, o governo cobre os custos relacionados ao coronavírus dos cidadãos, de residentes permanentes e de quem tem visto de longa duração. A exceção é para a pessoa que testar positivo após viagem ao exterior.

Além disso, "indivíduos parcialmente vacinados até 31 de dezembro de 2021 não serão cobrados, para terem tempo de serem totalmente vacinados", destaca o governo. Para essas pessoas, o prazo de não pagamento se estenderá, dependendo do imunizante.

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Por fim, alguns grupos estarão de fora da nova cobrança dos custos médicos da covid-19. Segundo o governo de Singapura, "aqueles que são inelegíveis para a vacinação, ou seja, crianças menores de 12 anos ou pessoas clinicamente inelegíveis" não precisarão pagar as despesas médicas. No caso das crianças, as vacinas ainda não estão disponíveis para o grupo.

Fonte: Governo de SingapuraStraits Times e Our World in Data