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Estados Unidos podem distribuir duas vacinas diferentes da COVID-19 em outubro

Por| 03 de Setembro de 2020 às 14h45

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Welcomia/Freepik
Welcomia/Freepik

O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), na última quarta-feira (2), notificou oficiais da saúde pública de todos os seus 50 estados e de cinco grandes cidades para que se preparam para a distribuição de uma vacina da COVID-19.

Inicialmente, já entre os meses de outubro e novembro, somente grupos de risco e profissonais de saúde irão receber as doses. Os documentos do CDC foram enviados ao governo no mesmo dia que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que uma vacina poderia chegar à população antes mesmo do final do ano.

Anthony S. Fauci, considerado o maior especialista em doenças infecciosas do país, junto a Stephen Hahn, chefe da Food and Drug Administration, órgão regulador do país, afirmaram em entrevistas que a vacina deve estar disponível a esses grupos antes da conclusão dos ensaios clínicos, caso os dados sejam bastante positivos.

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Os oficiais de saúde concordam que o governo precisa estar preparado para o lançamento de uma vacina com urgência, mas também há a preocupação de que uma disponibilização tão próxima seja apenas uma estratégia de campanha, uma vez que as eleições para presidente acontecem no dia 3 de novembro. Os planos do CDC estabelecem alguns critérios técnicos para as duas candidatas à vacina, chamadas de Vacina A e Vacina B.

Entre as especificações estão os requisitos de transporte, mistura, armazenamento e administração, que coincidem com exigências das vacinas desenvolvidas pela Moderna e Pfizer, que estão em estágios avançados de testes clínicos, próximas do final das etapas. A Pfizer, por exemplo, anunciou no mês passado que está se preparando para uma revisão do governo já em outubro deste ano.

Dentro deste cenário de exigências, isso deve significar que as duas vacinas podem demonstrar segurança e eficácia necessárias para uma autorização de emergência do FDA ainda em outubro. A vacina A, que pode ser a da Pfizer, deve oferecer duas milhões de doses iniciais, e a vacina B, que pode ser a da Moderna, deve contar com um milhão de doses prontas.

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Fonte: The New York Times