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Estado de SP vai usar IA para avaliar deslocamentos e efeitos da quarentena

Por| 01 de Abril de 2020 às 21h18

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Roberto Parizotti/FotosPublicas
Roberto Parizotti/FotosPublicas

Compreender o fluxo e o deslocamento de pessoas é fundamental nesse momento de distanciamento social diante do novo coronavírus (SARS-CoV-2). São informações essenciais para que as autoridades possam mensurar a eficácia do confinamento e definir estratégias na prevenção e tratamento da COVID-19. Por isso, o governo do Estado de São Paulo adotou nesta quarta-feira (1) um novo parâmetro de medição, que vai usar o poder da inteligência artificial (IA) para analisar dados da população.

O estudo será realizado em uma parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, e a Vivo, que vai fornecer recursos de Big Data de seus usuários. O objetivo é fornecer informações agregadas e não individualizadas — ou seja, sem consulta de dados pessoais ou sensíveis — sobre deslocamento populacional, em tempo real, nas diferentes localidades do Estado.

O monitoramento será baseado em um "mapa de calor", que indica maior ou menor concentração de pessoas por praça, em diferentes períodos. Com o resultado nas mãos, a equipe do IPT poderá identificar as regiões com maior fluxo em pontos estratégicos das cidades e usá-lo como referência para diversas ações.

Por exemplo, um hospital poderá identificar se há muita gente transitando em um bairro e projetar a demanda de atendimento. Com o cruzamento de casos confirmados da COVID-19, será possível saber se essa localidade é um ponto crítico — e, assim, os profissionais poderão preparar melhor o possível atendimento, assim como os leitos e equipamentos.

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Isso também deve ser usado em pontos de vacinação e postos de saúde. Outra análise dessa concentração vai permitir compreender melhor o fluxo de pessoas nas principais vias da cidade e a movimentação dos moradores entre os bairros. 

O comunicado destaca que as informações são geradas a partir de dados disponíveis na rede móvel da operadora são relacionados exclusivamente ao deslocamento de grupos de pessoas. As informações serão analisadas de forma agregada e anonimizada, sem individualização dos usuários, para que a privacidade seja respeitada. “Vale ressaltar ainda que esses dados são acessíveis e comuns a qualquer operadora móvel do Brasil”, complementa a Vivo.

Fonte: Vivo