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Em nova unidade, Fiocruz poderá processar até 15 mil testes da COVID-19 por dia

Por| 11 de Agosto de 2020 às 13h20

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Elchinator/Pixabay
Elchinator/Pixabay

Entre os esforços para combater o novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil, uma nova Unidade de Apoio ao Diagnóstico da COVID-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi inaugurada nesta segunda-feira (10), no Rio de Janeiro. A iniciativa deve ampliar a capacidade nacional de processamento de testes moleculares — conhecidos como os exames de PCR — para detecção do novo coronavírus, em tempo real, a partir de amostras do sistema respiratório dos suspeitos.

Quando estiver em pleno funcionamento, a nova unidade poderá processar até 15 mil testes para a COVID-19 por dia, sendo equipada com plataformas automatizadas. Como parte das estratégias de apoio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens), essa ampliação de testagens de casos suspeitos de coronavírus é uma importante medida para a vigilância epidemiológica do vírus no país.

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Essa unidade da Fiocruz tem potencial para funcionar em tempo integral durante os sete dias por semana. Além disso, a expectativa é que mais de 350 profissionais, incluindo biomédicos e técnicos de laboratório capacitados, se revezem durante os três turnos de trabalho no processamento das amostras que forem encaminhadas pelo Ministério da Saúde.

Ainda para agosto, outra Unidade de Apoio ao Diagnóstico da COVID-19 será inaugurada, porém na regional da Fiocruz no estado do Ceará, com capacidade de executar, diariamente, até 10 mil testes para a COVID-19 do tipo PCR.

Cenário da COVID-19 no BR

“Estamos num esforço de guerra, estamos lutando contra uma pandemia e o nome disso é esforço de guerra. O orçamento que foi liberado é um orçamento de guerra”, afirmou o ministro interino na saúde, Eduardo Pazuello, durante o evento de inauguração da nova unidade. “Não existe nesse momento diferenças partidárias ou ideológicas. Somos todos brasileiros combatendo dia a dia, da melhor forma, nos dedicando para que não haja mais mortos no nosso país”, acrescentou sobre o objetivo de controlar a epidemia.

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Durante o evento, o ministro interino também comentou sobre a marca dos 100 mil óbitos em decorrência do novo coronavírus, registrado no último sábado (8). “Já perdemos 100 mil brasileiros com nome, identidade, famílias e, podem acreditar, estamos todos os dias revendo nossos protocolos procurando o que tem de melhor e alterando aquilo que não estava dando certo”, afirmou Pazuello.

“É preciso que todos compreendam o que tem que ser feito para parar o sangramento e parar as perdas. Todos os dias sofremos as perdas. Não é um número, não foi 95 mil, 98 mil, 100 ou 101 mil que vai fazer a diferença. O que vai fazer a diferença é cada brasileiro que se perde. E parar o sangramento é diagnóstico precoce, tratamento imediato, compreensão do suporte ventilatório antes da UTI”, completou.

Tratamento precoce

“Diagnóstico e testagem, encaixa com essa inauguração de hoje, é a base do tratamento precoce. Não está correto ficar em casa doente com sintomas até passar mal com falta de ar. Isso não funciona. Não funcionou e deu no que deu. Há dois meses já mudamos esse protocolo. Qualquer sintoma, procure unidades básicas de saúde, as triagens”, pontuou o ministro interino sobre a necessidade de tratamento imediato contra a COVID-19.

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“Brasileiro que for diagnosticado pelo médico, receba a prescrição dos medicamentos e se trate. Com isso, não vai ficar agravado, necessitar de UTI e o risco de morrer aí é muito pequeno a partir do tratamento correto, do diagnóstico precoce e da compreensão de que não é para ficar em casa aguardando a piora dos sintomas”, reforçou Pazuello.

Na ocasião, o Ministério da Saúde também ressaltou que foram enviados mais de R$ 63,4 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 16,4 bilhões voltados, exclusivamente, para combate da epidemia do coronavírus.

Fonte: Governo Federal