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Dose única da Janssen tem boa eficácia contra casos graves, mostra grande estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Setembro de 2021 às 18h15

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Rido81/Envato Elements
Rido81/Envato Elements

Nesta terça-feira (21), a Janssen — braço farmacêutico da Johnson & Johnson — divulgou os resultados dos estudos clínicos de Fase 3 completos da vacina contra a covid-19 que desenvolveu. Após avaliar os efeitos em 390 mil pessoas que receberam o imunizante contra o coronavírus SARS-CoV-2, a farmacêutica norte-americana concluiu que a fórmula de dose única tem uma eficácia contra casos graves de 75%.

De acordo com a Janssen, "não houve evidência de eficácia reduzida ao longo da duração do estudo". Inclusive, isso aborda o período em que a variante Delta (B.1.671.2) se tornou dominante nos Estados Unidos, o que demonstra um ponto basntante positivo da fórmula.

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No ensaio ENSEMBLE de Fase 3, os pesquisadores observaram 75% de eficácia contra formas graves da covid-19, em todas as faixas etárias incluídos no estudo. Quando se observa somente os dados dos EUA sobre a fórmula de dose única, a eficácia contra casos graves é de 74%, contra hospitalizações é de 89% e contra óbitos é de 83%.

Dose única da Janssen basta contra a covid-19?

“Nossas evidências do mundo real e estudos de Fase 3 confirmam que a vacina de dose única da Johnson & Johnson oferece proteção forte e duradoura contra hospitalizações relacionadas à covid-19. Além disso, nossos dados de teste de Fase 3 confirmam ainda mais a proteção contra morte relacionada à covid-19”, afirmou Mathai Mammen, chefe global de pesquisas e desenvolvimento da Janssen.

A partir desses dados, Mammen comentou que “nossa vacina de dose única gera fortes respostas imunológicas e memória imunológica de longa duração. E, quando um reforço da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson é dado, a força de proteção aumenta ainda mais”.

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Isso porque, no mesmo estudo, foi observado que duas doses da fórmula garantem uma proteção global de 75% contra casos moderados e graves da covid-19. Considerando apenas os números dos EUA, a proteção contra a infecção sintomática chegou a 94% no esquema vacinal de duas doses. Com as novas evidências, é possível adotar doses de reforço no futuro, quando os níveis de proteção começarem a baixar.

Fonte: Janssen News