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Devido a Ômicron, EUA alertam sobre importância do reforço da vacina

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Novembro de 2021 às 14h40

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Photocreo/Envato Elements
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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, reforçou a importância da aplicação de doses de reforço da vacina contra a covid-19 para conter um novo surto da variante Ômicron (B.1.1.529). Doses extras estão disponíveis para todos com mais de 18 anos.

De acordo com a nota divulgada na segunda-feira (29), "todos os maiores de 18 anos devem receber uma injeção de reforço 6 meses após a série inicial da [vacina da] Pfizer ou Moderna, ou 2 meses após a vacina inicial Johnson & Johnson [Janssen]".

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Para a agência de saúde dos EUA, os primeiros dados da África do Sul sobre a variante Ômicron do coronavírus sugerem maior transmissibilidade. Agora, farmacêuticas e cientistas de todo o mundo avaliam qual a taxa de eficácia das vacinas já existentes contra a nova cepa, como a Pfizer, Janssen, Moderna e AstraZeneca.

EUA querem ampliar vacinação

Em paralelo ao projeto que busca ampliar a cobertura das doses de reforço contra a variante Ômicron, os EUA trabalham para que mais pessoas iniciem o esquema vacinal contra a covid-19. No país, ainda há resistência contra os imunizantes.

Segundo a plataforma Our World in Data, 58,07% dos norte-americanos receberam duas doses ou um imunizante de dose única. Esta porcentagem equivale a 195,3 milhões de pessoas. No entanto, a cobertura ainda está distante dos 75% defendido por especialistas em saúde pública.

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"Encorajo fortemente os 47 milhões de adultos que ainda não foram vacinados a se imunizarem o mais rápido possível, e também a vacinarem as crianças e adolescentes em suas famílias, porque uma forte imunidade provavelmente evitará doenças graves", afirmou a diretora do CDC, Rochelle Walensky, em nota.

"Também quero encorajar as pessoas a fazerem um teste de covid-19 se estiverem doentes. O aumento dos testes nos ajudará a identificar a Ômicron rapidamente", completou Walensky.

Fonte: CDC e Our World in Data