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Cuba é o primeiro país a vacinar crianças em massa contra COVID-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Setembro de 2021 às 15h38

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DragonImages/Envato
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Alguns ensaios clínicos já levaram à vacinação de crianças contra a COVID-19. No entanto, no último domingo (5), Cuba se tornou o primeiro país a vacinar o público infantil fora desse cenário, imunizando crianças a partir de 12 anos. A ideia, no entanto, é que essa campanha contemple crianças de até 2 anos de idade.

A vacinação já está acontecendo na província de Cienfuegos. A reabertura de escolas, praticamente fechadas desde março de 2020, está condicionada à vacinação de todas as crianças. A importância de vacinar as crianças para assim reabrir as instituições de ensino se dá porque Cuba carece de um amplo acesso doméstico à Internet e as crianças estão sendo ensinadas pela TV, sem oportunidade de interação.

A possibilidade da vacinação infantil em massa é algo que os governos têm explorado com cautela. E a possibilidade de efeitos colaterais graves entre as crianças, mesmo em números minúsculos, é uma grande preocupação, afinal. Até agora, ninguém fora de Cuba começou a vacinar menores de 12 anos, exceto em estudos cuidadosamente controlados. Em Cuba, essa vacinação está ocorrendo com imunizantes produzidos localmente, como as vacinas Abdala e Soberana.

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As vacinas de Cuba são todas feitas a partir de subunidade proteica (são constituídas de fragmentos de proteínas ou invólucros de proteínas do coronavírus que imitam a estrutura do vírus), o que as torna baratas de produzir e fáceis de distribuir em comparação com as vacinas de mRNA mais usadas na Europa e na América do Norte. 

Fonte: IFL Science