COVID no Brasil | Média móvel de mortes volta a ultrapassar 2 mil óbitos
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 17 de Junho de 2021 às 12h30
No Brasil, casos do coronavírus SARS-CoV-2 e de óbitos voltam a crescer, de acordo com levantamento do Monitora COVID-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Depois do pico em abril e uma queda em maio, a última semana registrou alta nos novos diagnósticos e nas mortes pelo país. Na quarta-feira (16), a média móvel dos últimos sete dias para os óbitos era de 2.025,43 pessoas. Desde o dia 11 de maio, a média estava abaixo de 2 mil.
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No país, o pico da segunda onda da COVID-19 ocorreu, nas duas primeiras semanas de abril, quando a média móvel registrou sete vezes números acima de 3 mil mortes. Até agora, a maior média ocorreu, no dia 12 abril, com 3.123,57 óbitos. No entanto, uma queda expressiva foi observada até o dia 6 de junho, quando a média móvel de óbitos ficou em 1.639 e desde então voltou a subir. Um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também confirma o movimento.
Vale lembrar que, no ano passado, a média móvel de mortes por COVID-19 ficou por volta de mil por dia entre 25 de maio e 25 de agosto. Naquele cenário, a redução ocorreu até novembro, quando, no dia 11, houve um mínimo de 323,86 óbitos na média móvel de sete dias. Nesse sentido, este ano tem sido muito mais preocupante.
Casos também aumentam
Além das mortes, a curva de casos da COVID-19 também aponta para uma média móvel acima de 60 mil por dia desde 6 de março, ficando acima de 70 mil entre 12 de março e 14 de abril, com poucos dias abaixo disso no período. Agora, a média móvel voltou a passar de 70 mil casos, com 72.244,43 registrados na quarta (16).
Segundo o mapa da Fiocruz, a tendência da doença é de crescimento no Brasil. Isso quando se considera os últimos 14 dias. Atualmente, seis estados se encontram nessa situação. São eles: Rondônia; Roraima; Amapá; Rio Grande do Norte; Goiás; e São Paulo. Os demais estados estão com tendência de manutenção. Para óbitos, apenas Paraná e Rondônia têm tendência de alta, sendo que os demais mantêm estáveis os níveis de óbitos.
Fonte: Agência Brasil, Conass e Fiocruz