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Covid: Coreia do Norte já acumula quase 2 milhões de casos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Maio de 2022 às 12h26

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twenty20photos/envato
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O primeiro caso oficial da covid-19 na Coreia do Norte foi confirmado há 10 dias e, desde então, a onda de casos do coronavírus SARS-CoV-2 não para de crescer no país asiático. Atualmente, são cerca de 2 milhões de casos suspeitos da infecção — o número do surto é estimado, já que faltam testes para o diagnóstico da doença. Sinais do surto eram observados desde o final de abril.

Segundo as autoridades locais, o surto da covid-19 é causado pela chegada da variante Ômicron na Coreia do Sul. Vale lembrar que esta é considerada a versão mais transmissível do vírus descoberta até agora.

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Na quinta-feira (18), a imprensa local notificou mais 262 mil casos suspeitos da covid-19. Na terça (17), outros 265 mil suspeitas da infecção foram relatadas. Somando os últimos registros e considerando que a doença dura cerca de 10 dias, o país acumula aproximadamente 2 milhões de casos ativos da infecção — ou 1,98 milhão de doentes, sendo que pelo menos 750 mil estão em isolamento.

Casos da covid-19 na Coreia do Sul

Sem uma política adequada de testagem para a doença, as pessoas são isoladas quando apresentam a "febre misteriosa" na Coreia do Norte. No total, apenas algumas infecções provocadas pela variantes Ômicron foram oficialmente confirmadas como covid-19.

Apesar do alto número de casos ativos da infecção, a última atualização de mortes em decorrência da infecção acrescentou apenas um novo óbito. No total, são 63 mortes associadas com a doença. Segundo especialistas ouvidos pela ABC News, este número é anormalmente pequeno em comparação com o número suspeito de infecções por coronavírus.

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Falta de vacinas

O principal fator de risco para os norte-coreanos é a ausência de uma campanha nacional de vacinação contra a covid-19. No momento, a população está desprotegida contra o vírus, já que não foi imunizada nem com o esquema vacinal primário, de duas doses.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte chegou a rejeitar doações de vacinas, incluindo projetos que visavam distribuir de forma mais igualitária imunizantes, como o COVAX Facility. Foram oferecidas doses da Covishield (AstraZeneca/Oxford) e da CoronaVac (Sinovac), ambas amplamente adotadas no Brasil, por exemplo.

Agora, especialistas sugerem o envio de lotes de vacinas para proteger pelo menos grupos de alto risco, como os idosos. A medida evitaria mortes, mas, no momento, a vacinação em massa é considerada impossível para a população estimada de 26 milhões de habitantes.

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Fonte: ABC News