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Covid-19 | Singapura vai multar em US$ 7 mil e prender quem mantiver proximidade

Por| 30 de Março de 2020 às 22h00

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Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades e os governos da maioria dos países continuem alertando a população sobre a necessidade de distanciamento social para conter a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), muita gente ainda insiste em manter contato ou proximidade com outras pessoas. Em vários lugares, a solução foi restringir, multar e até prender quem decidir burlar a quarentena.

Singapura, um dos lugares mais densamente povoados do mundo, adotou medidas mais agressivas para conter disseminação do patógeno, já que o registro de novos caso ligados a viajantes aumentou bastante nos últimos dias.

De acordo com novas leis que entraram em vigor no país, na última sexta-feira (27), quem ficar intencionalmente a pouco menos de um metro de outra pessoa em locais públicos ou em uma fila será enquadrada por crime. As restrições também proíbem as pessoas de sentar em assentos fixos sinalizados para não serem ocupados. A punição é de até seis meses de detenção ou multa de US$ 7 mil. 

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Além disso, o governo fechou bares e boates, proibiu grandes eventos e impôs limitações a encontros com mais de dez pessoas. Todas as diretrizes devem entrar em vigor até o dia 30 de abril e será aplicada a empresas e indivíduos.

Metade dos casos confirmados em Singapura são “importados”

O país confirmou seu primeiro caso da COVID-19 no dia 23 de janeiro e as autoridades de saúde vinham conseguindo evitar que o surto inicial vindo da China continental se espalhasse graças a uma ampla quantidade de testes, rastreamento de contatos e medidas rigorosas de quarentena. Contudo, assim como outras cidades asiáticas, enfrenta uma segunda onda de infecções devido aos cidadãos que estão voltando de localidades de alto contágio.

Na quinta-feira (26), Singapura confirmava 52 novos casos do novo coronavírus. Vinte e oito dessas pessoas têm histórico de viagens pela Europa, América do Norte, Oriente Médio e outras partes da Ásia. O número total de pessoas infectadas na cidade-estado subiu para 683 nesta sexta.

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Outros governos da região, que até então vinham evitando o isolamento da população em suas casas porque o patógeno estava aparentemente sob controle, passaram a impor medidas mais agressivas, justamente para impedir que a COVID-19 volte a se alastrar rapidamente.

O governo de Hong Kong anunciou esta semana a possibilidade de proibição do comércio de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes. Já as autoridades chinesas restringiram a chegada da maioria dos estrangeiros ao continente desde sábado (28) e, depois de anunciarem a reabertura dos cinemas, mudaram de ideia e revogaram essa decisão.

Fonte: Time