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COVID-19 | Rússia deve registrar segunda vacina até 15 de outubro

Por| 22 de Setembro de 2020 às 20h40

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Karolina Grabowska/Pexels
Karolina Grabowska/Pexels

Com a ascensão da pandemia sendo responsável por preocupar toda a população, a corrida em busca de uma vacina que seja eficaz nessa luta contra a COVID-19 segue a todo o vapor. E é com isso em mente que a Rússia espera registrar uma segunda potencial vacina contra a COVID-19 até o dia 15 de outubro, segundo apontou o próprio o órgão regulador russo de segurança do consumidor, Rospotrebnadzor, nesta terça-feira (22).

A vacina em questão foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada. Vale perceber que a Rússia registrou sua primeira candidata a vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, em agosto. Os testes em estágio avançado desta candidata com pelo menos 40 mil pessoas estão em andamento atualmente.

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Para estimular a imunização contra o coronavírus, a vacina russa trabalha com dois vetores de adenovírus: o imunizante carrega em sua composição dois tipos de vírus que, naturalmente, afetam humanos e causam o resfriado comum. Entretanto, esses agentes infecciosos foram enfraquecidos, de forma que não causem nenhuma reação séria no corpo do paciente.

Trata-se do adenovírus humano recombinante tipo 26 (rAd26-S), já o outro é o adenovírus humano recombinante tipo 5 (rAd5-S). Ambos foram modificados geneticamente e carregam a proteína S do coronavírus. Em forma de espinhos (os chamados spikes), a proteína S permite que o vírus infecte as células humanas. Por meio da técnica de incluir dois vírus diferentes para despertar a imunização, a ideia é que seja como duas vacinas em uma única. Essa tecnologia russa foi a mesma utilizada em outro imunizante do país, contra ebola.

Segunda vacina russa na Bahia

No Brasil, o Governo da Bahia assinou um acordo com o fundo soberano da Rússia (RDIF) para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina Sputnik V. A partir desse acordo, a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico (Bahiafarma) poderá comercializar a vacina Sputnik V em território brasileiro, com a possibilidade de entrega a partir de novembro de 2020. Além da Rússia, vários outros países estão investindo em uma candidata à vacina contra a COVID-19, como os EUA ou a China.

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Fonte: Reuters